Diarreia, vômito, febre, dor de cabeça e moleza no corpo: esses são os sintomas de uma virose que – acredite se quiser – é transmitida pelas moscas. Os casos tem aumentando em várias partes do Nordeste e tem preocupado as autoridades de saúde.
Os agentes transmissores dessa doença podem ser vírus ou bactérias, que são transportadas pelas moscas e ficam alojadas em alimentos ou até na água, que se consumidos podem trazer problemas.
Os casos da ‘virose da mosca’ aumentaram com a chegada do período chuvoso, onde também se aumentam a proliferação desses insetos. O município de Monte Santo na Bahia já registra o problema e muitas pessoas com os sintomas estão dando entrado no hospital.
Para se prevenir da doença, é preciso lavar bem as mãos e os alimentos antes de comer, e conservá-los na geladeira ou cobertos. Manter a higiene da casa também pode afastar as moscas. Também é aconselhado beber muita água. Redação
Brasil deve se preparar para chegada de novas doenças, dizem cientistas
Órgãos de saúde internacionais vêm emitindo alertas a pessoas viajando para o Brasil por causa da prevalência de doenças como a dengue e, desde o final do ano passado, o vírus zika.
Mas, na opinião de cientistas ouvidos pela BBC Brasil, o surto dessa nova doença revela uma mudança de realidade sanitária: por uma combinação de fatores que causou sua ascensão no cenário internacional na última década, o país está muito mais exposto à chegada de enfermidades do que no passado.
O argumento é que zika é um perfeito exemplo do aumento na vulnerabilidade brasileira para mazelas "desconhecidas".
Apesar de não ser o único país do mundo atingido pelo vírus que durante anos esteve "dormente" na África, o Brasil apresentou, segundo especialistas, um cenário mais favorável para seu alastramento e que vai além de uma prevalência forte do mosquito Aedes aegypti em território nacional.
Da BBC Brasil em Londres
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