No próximo dia 21 de junho começa o inverno e, na mesma data, é
comemorado o Dia Nacional da Prevenção à Asma. Mas não se trata de uma mera
coincidência no calendário. A estação mais fria do ano tem especial impacto na
saúde de um grupo específico de pessoas sensíveis às temperaturas mais baixas:
os asmáticos.
A asma é uma doença crônica que afeta as vias respiratórias e o pulmão. Segundo Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do Ministério da Saúde e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ela atinge cerca de 6,4 milhões de brasileiros acima de 18 anos.
Dados do DATASUS (2011), do Ministério da Saúde, apontam que a asma atinge de 10% a 25% da população brasileira e é responsável, anualmente, por 400 mil internações hospitalares e 2.500 óbitos, além de um número incontável de atendimentos ambulatoriais.
O frio, somado ao ar seco e ao aumento da poluição, características presentes nesta época do ano, tem potencial para desencadear crises respiratórias.
A asma é uma doença crônica que afeta as vias respiratórias e o pulmão. Segundo Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do Ministério da Saúde e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ela atinge cerca de 6,4 milhões de brasileiros acima de 18 anos.
Dados do DATASUS (2011), do Ministério da Saúde, apontam que a asma atinge de 10% a 25% da população brasileira e é responsável, anualmente, por 400 mil internações hospitalares e 2.500 óbitos, além de um número incontável de atendimentos ambulatoriais.
O frio, somado ao ar seco e ao aumento da poluição, características presentes nesta época do ano, tem potencial para desencadear crises respiratórias.
Daniel Gentil, médico especialista em
gestão de saúde da plataforma AbVita, explica que, por ser uma doença crônica,
a asma não tem cura, mas há como controlá-la e torná-la menos aguda.
“Quando uma pessoa tem asma, respira com
dificuldade porque certos fatores comprometem a entrada e a saída de ar dos
pulmões. Os principais sintomas são falta de ar, chiado no peito e tosse com
produção de muco. Prevenção e controle são a chave para impedir que os ataques
de asma comecem”.
O especialista afirma que existem
cuidados simples que podem ser tomados individualmente para prevenir os ataques
de asma:
Hidrate-se: Beber bastante água, mesmo sem sentir sede
Preste atenção na higiene: Cuide diariamente da higiene dos ambientes que você
frequenta, principalmente o quarto. E lembre-se de limpar lugares que às vezes
passam despercebidos, como embaixo da cama ou nas prateleiras.
Elimine tudo que possa acumular pó: Quem sofre de asma deve manter
distância de tudo que possa acumular pó como livros, tapetes, carpetes e
cortinas.
Cuidado com as roupas: Acostume-se a guardar casacos e as roupas cujos tecidos acumulam
ácaros em sacos plásticos e, antes de usá-los, lave e, se possível, seque no
sol.
Prefira produtos antialérgicos: Use cobertores, colchões e fronhas com materiais
antialérgicos e, se possível, encape-os com plásticos.
Não durma com o aquecedor ligado: Evite deixar o aquecedor ligado
enquanto dorme. Estes aparelhos ressecam o ar, então uma boa forma de
utilizá-los é sempre ter, no mesmo ambiente, uma bacia ou toalha molhada.
Evite contato direto com animais: O pelo dos animais de estimação pode
ser um fator desencadeador da asma. Quem sofre com o problema deve optar por
deixar seu bichinho de estimação nas áreas externas das casas ou na área de
serviço dos apartamentos.
Atenção com a alimentação: Evite alimentos com muitos corantes e condimentos,
como ketchup e refrigerantes. Também procure consumir em menor quantidade o
leite e seus derivados. A lactose presente nestes alimentos pode causar refluxo
e, consequentemente, irritar o sistema respiratório.
Vacine-se contra a gripe: A vacina contra gripe é uma grande aliada na diminuição da gravidade das
doenças pulmonares. Ela também reduz, comprovadamente, o número de novos casos
da doença em populações que foram vacinadas, principalmente idosos, crianças e
pessoas com imunidade comprometida.
Tenha um médico de confiança: Consulte-se regularmente com um profissional que
tenha acesso ao seu histórico médico e características pessoais.
Em posse destas informações ele pode
oferecer orientações precisas e individuais para evitar crises e impedir que a
asma agrave seu estado se saúde ao longo da vida.
Hoje existem ferramentas muito
precisas, como a AbVita, que auxiliam o médico no cruzamento de dados de cada
paciente, suas condições físicas e comportamentais, para embasar um
aconselhamento de saúde individual.
Daniel Gentil complementa: “Não espere
uma crise para cuidar da sua saúde. A asma é uma doença crônica, por isso deve
ser acompanhada e cuidada continuamente, para que o paciente possa ter uma boa
qualidade de vida”. TRIBUNA DA BAHIA
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