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terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Alimentos gelados no verão podem prejudicar a voz, diz especialista


Com o aumento da temperatura no verão, cresce também o consumo de alimentos e líquidos mais gelados. No entanto, os hábitos da estação fazem aumentar também a incidência de problemas relacionados à voz e de infecções das vias aéreas superiores.

Segundo a fonoaudióloga Karine Macedo, da Feira de Santana, abusar de alimentos gelados no verão pode prejudicar a voz.

“A estação mais quente pede que a gente consuma coisas mais geladas, como líquidos, sorvetes e picolés, que agridem um pouco mais as estruturas da garganta, da laringe. Não é indicado tomar gelados. Ao mesmo tempo, é difícil evitar, porque a temperatura do corpo e do ambiente exigem. Então uma dica é aquecer um pouco os líquidos que estão sendo consumidos e mantê-los na cavidade oral por alguns segundos antes de engolir, para que a temperatura não cause tanta agressão à região interna da laringe”, orientou a profissional.
Segundo Karine Macedo, descuidar da voz pode gerar a rouquidão, que em alguns casos pode persistir por mais de quinze dias. O problema incomoda e a voz ficará mais difícil de ser produzida. Para prevenir esses sintomas, ela indica o aumento da ingestão de líquidos em geral, principalmente a água.

“A primeira prevenção vem da ingestão de líquidos, ou seja, deve-se beber muita água. E no verão essa ingesta deve ser maior. O ideal é que se consuma os líquidos em pequenos goles ao longo do dia. No caso de crianças e idosos, que desidratam mais rápido, os cuidados devem ser redobrados. É preciso balancear essa ingestão e perceber se há algum sintoma como suor, fadiga e cansaço”.

A especialista destaca ainda a importância das pessoas procurarem profissionais como o otorrino ou o fonoaudiólogo para avaliarem melhor as estruturas da laringe e da voz.
“O otorrino vai fazer uma avaliação das estruturas, e o fonoaudiólogo avalia as funções. O otorrino fará uma avaliação da laringe, saber como está a garganta por dentro, se há irritação, se há uma faringite, saber ou não se encaminha ao fonoaudiólogo. Já os pacientes que vão ao fonoaudiólogo é porque a qualidade da voz está ruim, com cansaço ao falar, e a partir daí o profissional também pode encaminhar para o otorrino avaliar as estruturas”, esclareceu. ACORDA CIDADE

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