O comediante, de 89 anos, lutava há anos contra uma doença pulmonar obstrutiva crônica grave e um enfisema pulmonar. O FUXICO
Viúva de Jorge Loredo, o Zé Bonitinho, lamenta morte: ‘Ele acreditava que ia viver’
Morto na manhã desta quinta-feira, no Rio, o humorista Jorge Loredo, de 89 anos, mais conhecido pelo personagem Zé Bonitinho, deixa viúva a pernambucana Terezinha Pereira da Silva, de 63. Os dois viveram juntos no Rio desde 2002, e ela acompanhou os últimos momentos de vida do marido, que estava internado com uma doença pulmonar desde o dia 3 de fevereiro no Hospital São Lucas, na Zona Sul do Rio.
“Eu ia visitá-lo todos os dias. Estive lá ontem, ele estava sedado, não falava nada, apenas fazia gestos de que estava me entendendo. Mas tanto eu quanto ele acreditávamos que ele ia se curar e sair dessa. Ele acreditava que ia viver. A última vez que ele esteve internado, no ano passado, ele saiu do hospital com as próprias pernas”, lamentou a viúva, em conversa por telefone com a Retratos da Vida, na tarde desta quinta-feira.
Terezinha conta que recebeu a notícia através de um dos dois filhos de Jorge Loredo e ficou bastante surpresa.
“Eu recebi a notícia hoje, às 7h, por intermédio do filho dele, que veio aqui me contar da morte. Eu fiquei muito triste, não esperava que isso fosse acontecer. O José era um companheiro de muito tempo. Um ótimo companheiro”, disse.
Além da mulher, Jorge Loredo deixa dois filhos do seu primeiro casamento: o analista de sistemas Jorge Ignácio, de 43 anos, e o advogado e leiloeiro Ricardo Frederico, de 39 anos. EXTRA
Carlos Alberto de Nóbrega lamentou, por meio de nota oficial, a morte de Jorge Loredo, que aconteceu na manhã desta quinta-feira (26) no Rio de Janeiro (RJ), após falência múltipla de órgãos em decorrência de um problema no pulmão. Os dois humoristas trabalhavam juntos no programa "A Praça é Nossa", exibido pelo SBT, no qual o ator interpretava o personagem Zé Bonitinho.
"Para mim, Jorge Loredo foi um colega de trabalho exemplar, pois mesmo doente, ele chegava ao SBT, ia até o ambulatório para receber oxigênio e, assim que podia, fazia sua gravação", explicou Carlos Alberto, ao falar sobre o amigo. "Depois, retornava ao ambulatório para mais uma sessão de oxigênio e em seguida voltava ao Rio de Janeiro aonde residia".
Segundo o apresentador de "A Praça é Nossa", a equipe respeitava tal atitude porque essa era a vontade do ator. "Loredo irá nos fazer muito falta", encerrou Carlos Alberto, emocionado. O SBT também lamentou a perda do ator.UOL
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