A atriz Nicole Puzzi e a apresentadora
Luisa Mell vão ser intimadas a depor sobre a invasão ao Instituto Royal, em São
Roque, na sexta-feira (18), para resgatar 178 cães da raça beagles.
As duas integraram o grupo de ativistas que
entrou no centro de pesquisa e retirar os cães após denúncias de maus-tratos. A
direção do Instituto Royal nega.
A
polícia já identificou 18 pessoas que participaram da invasão ao prédio.
Segundo a polícia, todos serão intimados a prestar depoimento assim que forem
identificados.
O promotor do Meio Ambiente de São Roque, no interior de São Paulo, afirmou que a invasão de ativistas ao Instituto Royal prejudicou investigações e fez com que qualquer prova do crime de maus-tratos se perdessem. "Eu pedi para eles não invadirem o espaço. Isso só prejudicou a investigação. Agora não há mais provas", disse à Folha Online Wilson Velasco.
O promotor do Meio Ambiente de São Roque, no interior de São Paulo, afirmou que a invasão de ativistas ao Instituto Royal prejudicou investigações e fez com que qualquer prova do crime de maus-tratos se perdessem. "Eu pedi para eles não invadirem o espaço. Isso só prejudicou a investigação. Agora não há mais provas", disse à Folha Online Wilson Velasco.
Ativistas invadiram o local nesta madrugada
para resgatar cerca de 200 cães da raça beagle do instituto, que trabalha para
a indústria farmacêutica e faz pesquisas com animais. Segundo Velasco, existe
uma investigação de cerca de 1 ano do MP para investigar denúncias de violação
dos direitos dos animais. Laudos de veterinários indicados pelo MP comprovaram
que o espaço estava dentro das normas exigidas pela lei brasileira, segundo o
promotor. "A lei permite que se faça experimentos desde que se prove que
não há outros meios para se chegar a um resultado científico", explica.
Segundo um veterinário do instituto, os
animais retirados do local correm risco até de morrer, pois não estão
acostumados à vida fora do confinamento e também muitos têm alimentação
diferenciada. "A polícia vai tentar usar as imagens para identificar as
pessoas que pegaram os animais. Não sabemos se o animal pode transmitir algum tipo
de doença a humanos", diz o delegado Marcelo Sampaio Pontes. O caso foi
registrado na delegacia da cidade como furto. O instituto registrou também o
furto de duas sacolas de medicamentos, três computadores, lâminas de vidro de
laboratórios e vários documentos.
"Entendo a causa dos
ativistas e pessoalmente até concordo com a iniciativa, pois fazer experimentos
em animais não é uma prática justa. Porém, o que aconteceu foi um crime de
furto e temos que cumpri a lei", diz ainda o delegado, que contará com
ajuda do Centro de Controle de Zoonozes de São Roque para tentar localizar os
cachorros.
O delegado diz ainda que é
crime adotar um dos cães beagles resgatados. "É receptação de objeto
furtado", diz. CORREIO DA BAHIA
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