O Rei contou que está escrevendo sua autobiografia e que contará sua história com todos os detalhes, sem omitir nenhuma passagem. Roberto garante que falará, inclusive, sobre o trágico acidente que sofreu quando criança, aos seis anos de idade, onde perdeu parte da perna direita.
Sobre sua biografia não autorizada que vetou na Justiça, há alguns anos, o cantor justificou não ter sido pelo fato de o autor ter citado o acidente que sofreu, aos seis anos de idade, em Cachoeiro do Itapemirim, no qual perdeu parte de uma das pernas:
"Pessoas têm dito que eu sou contra [biografia não autorizada] por causa do meu acidente, que foi contado, essas coisa toda. Não é isso, não. Eu quando escrever meu livro eu vou contar do meu acidente. Ninguém poderá contar do meu acidente melhor que eu. Ninguém poderá dizer aquilo que aconteceu com todos os detalhes que eu posso. Porque ninguém poderá dizer o que eu senti e o que eu passei. Desculpa a rima, porque isso aí só eu sei”.
Na sequência, o Rei revelou que prepara a propria biografia e diz que não vai omitir nada:
“Também não sei se vai caber num livro só. Talvez dois ou três livros pra escrever toda a minha história... São muitos anos. Sabe?”
A entrevista com Roberto certamente representa o primeiro grande momento de Renata Vasconcellos no programa dominical, e foi feita para discutir o projeto de lei que está sendo discutido no Congresso na tentativa de liberar a publicação de biografias sem a autorização do biografado. Vale lembrar que em 2007 uma ação judicial movida pelo cantor e compositor retirou de circulação milhares de exemplares da biografia Roberto Carlos em detalhes, escrita pelo jornalista e historiador Paulo César de Araújo.
Roberto faz parte do grupo Procure Saber, onde vários artistas tentam fazer valer uma lei que impeça o lançamento de uma obra biográfica não-autorizada. Após repensar o assunto, ele cogita até aceitar biografias não-autorizadas, desde que seja estabelecido um acordo entre os envolvidos.Chico Buarque, Caetano Veloso, Djavan também participam do grupo.
"O que eu acho é que tem que se conversar. Tem que se conversar e chegar a esse equilíbrio... Desde que os juristas, vamos dizer assim, realmente estudem muito bem isso e estabeleçam algumas regras que não prejudiquem o biografado”, finalizou o artista. O FUXICO.
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