Um estudo italiano recentemente publicado no periódico científico PLoS One, um vírus possivelmente transmitido pela saliva pode explicar a infertilidade sem causa de muitas mulheres.
Para chegar a essa conclusão, cientistas da Universidade de Ferrara, na Itália, examinaram o útero de 66 mulheres – 30 com infertilidade primária – que nunca tiveram um filho – sem causa definida e 36 férteis.
O vírus HHV-64 foi encontrado em 43% das pacientes inférteis. O vírus, que é um subtipo da herpes humana, não foi encontrado em nenhuma mulher com fertilidade normal.
Os pesquisadores acreditam que o vírus se esconde no revestimento do útero e afeta as proteínas que ajudam a preparar o corpo para a gravidez. As participantes infectadas com o HHV-6A também apresentaram níveis anormais de citoquinas, proteínas que desempenham um papel importante na fertilização dos óvulos e no desenvolvimento fetal. As mulheres também apresentavam níveis elevados de estradiol, hormônio que é alterado durante o ciclo menstrual e pode desencadear uma infecção por HHV-6ª.
O vírus se replica nas glândulas salivares e pesquisas anteriores sugerem que ele pode ser transmitido pelo beijo. “Essa é uma descoberta surpreendente. Se confirmada, tem o potencial de melhorar a vida de várias mulheres inférteis”, disse Anthony Komaroff, professor de Harvard, nos Estados Unidos, que estudou o vírus. BAHIA NOTÍCIAS
Para chegar a essa conclusão, cientistas da Universidade de Ferrara, na Itália, examinaram o útero de 66 mulheres – 30 com infertilidade primária – que nunca tiveram um filho – sem causa definida e 36 férteis.
O vírus HHV-64 foi encontrado em 43% das pacientes inférteis. O vírus, que é um subtipo da herpes humana, não foi encontrado em nenhuma mulher com fertilidade normal.
Os pesquisadores acreditam que o vírus se esconde no revestimento do útero e afeta as proteínas que ajudam a preparar o corpo para a gravidez. As participantes infectadas com o HHV-6A também apresentaram níveis anormais de citoquinas, proteínas que desempenham um papel importante na fertilização dos óvulos e no desenvolvimento fetal. As mulheres também apresentavam níveis elevados de estradiol, hormônio que é alterado durante o ciclo menstrual e pode desencadear uma infecção por HHV-6ª.
O vírus se replica nas glândulas salivares e pesquisas anteriores sugerem que ele pode ser transmitido pelo beijo. “Essa é uma descoberta surpreendente. Se confirmada, tem o potencial de melhorar a vida de várias mulheres inférteis”, disse Anthony Komaroff, professor de Harvard, nos Estados Unidos, que estudou o vírus. BAHIA NOTÍCIAS
Empresa suíça testa substância da romã para combater envelhecimento
Cientistas suíços descobriram que uma substância derivada da romã tem propriedades potenciais antienvelhecimento, elevando a reputação da fruta como superalimento e estimulando os planos de desenvolvimento por uma empresa de biotecnologia local.
Pesquisadores da Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL) relataram na revista "Nature Medicine" nesta segunda-feira (11) que dar a camundongos a substância urolithin A aumenta, em média, 42% a resistência para correr dos animais.
Urolithin A é produzida no corpo quando os compostos conhecidos como elagitaninos, que são encontrados em romãs, são decompostos por bactérias no intestino.
A equipe da EPFL está trabalhando com a empresa de biotecnologia Amazentis para desenvolver um suplemento nutricional que pode aumentar a força muscular e resistência durante o envelhecimento, com os resultados de um primeiro estudo clínico em humanos esperados para o próximo ano.
"Acreditamos que nossa pesquisa, descobrindo os benefícios de saúde de urolithin A, é uma promessa para reverter o envelhecimento muscular", disse Patrick Aebischer, presidente EPFL e co-fundador da Amazentis. "É uma substância completamente natural, e seu efeito é poderoso e mensurável."G1
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