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domingo, 15 de dezembro de 2019

Locutora Vilmara de Assis recebe Moção de Aplauso na Câmara Municipal de Serrinha

A honraria foi indicada pela vereadora Edylene Ferreira

Em Sessão Especial na Câmara Municipal da cidade de Serrinha no fim da tarde de quinta-feira, 12, aconteceu a entrega de Moção de Aplauso a algumas personalidades que vêm se destacando nas mais diversas atividades, dentre elas a locutora Vilmara de Assis que tem metade de sua vida dedicada ao entretenimento no rádio.

Vilmara cumprimenta o presidente da Câmara Jean Carlos
Vilmara está há mais de vinte anos com o programa Mulher em Movimento criado por ela e apresentado inicialmente na Rádio Sisal quando atuava na Agência Calila, e posteriormente seu potencial foi reconhecido pelo Grupo Lomes e a mantém no seu horário nobre levando muita informação  de modo especial o público feminino o que chamou a atenção da vereadora Edylene para entrega de valorosa honraria.
A comunicadora demonstrou gratidão ao povo de Serrinha e dividiu aquele momento especial com todos os radialistas de todas as rádios da cidade. Veja em vídeo publicando no seu Instagran, inclusive disse que pretende voltar a Câmara para receber o título de cidadã serrinhense. Veja
FONTE: Calila Notícias


domingo, 1 de dezembro de 2019

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Tire suas dúvidas: especialista comenta mitos e verdades sobre o HIV

Recentemente, o Ministério da Saúde fez um alerta sobre o vírus HIV, cerca de 135 mil brasileiros convivem com o vírus e não sabem. Com base nesse dado e sabendo que no 1º de dezembro, se comemora o dia Mundial de Luta contra a Aids, o infectologista e professor da UNIFACS Fernando Badaró separou alguns mitos e verdades sobre o assunto. 
O especialista reforçou a importância de falarmos sobre HIV: “Precisamos falar sobre esse assunto sempre. Um dos erros das campanhas de conscientização é que elas são temporárias, feitas em determinados períodos e depois o tema cai no esquecimento”, avalia Fernando Badaró.

Confira alguns pontos que costumam causar confusão entre as pessoas quando o assunto é HIV/Aids.

· HIV e Aids não são a mesma coisa – Verdade. HIV é o vírus causador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids), mas muitas pessoas podem viver anos sem apresentar sintomas nem apresentar a doença, quando aderem adequadamente ao tratamento antirretroviral. “O mecanismo de ação do vírus é que ele ataca os linfócitos T CD4, principais células de defesa do corpo, enfraquecendo o sistema imunológico”, explica Badaró.

· Antirretrovirais controlam o HIV - Verdade. Embora ainda não exista uma cura, a terapia antirretroviral mantém o HIV sob controle e ajuda a aumentar a expectativa de vida, tornando-a semelhante à de uma pessoa sem o vírus. As medicações são distribuídas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e devem ser tomadas com acompanhamento médico, para que o profissional possa promover ajustes em caso de resistência do organismo aos antirretrovirais ou efeitos colaterais.

· Pessoas com HIV sempre transmitem o vírus em suas relações sexuais - Mito. Estudos demonstram que pessoas com HIV que aderem ao tratamento antirretroviral para controlar a infecção e conseguem suprimir a carga viral – quando a quantidade de HIV no organismo chega a um nível indetectável nos exames de sangue - não transmitem o vírus mesmo em relações sem preservativo. “Isso não significa, no entanto, que o preservativo deva ser abandonado, até porque ele impede outras infecções sexualmente transmissíveis e o contato com cepas do HIV mais resistentes”, pondera Badaró.
· O HIV pode ser transmitido pelo sexo oral – Verdade. A transmissão do HIV acontece quando há uma troca de fluidos corporais (como sêmen, fluido vaginal, sangue, leite materno ou fluidos pré-ejaculatórios) com pessoas infectadas. Embora a probabilidade seja muito menor em relação à penetração, por exemplo, é possível contrair o vírus durante o sexo oral, quando há cortes ou machucados na boca ou gengiva que permitem a entrada do HIV.

· Mães com HIV não podem ter filhos sem transmitir o vírus – Mito. Mães soropositivas que fazem o tratamento antirretroviral e durante o trabalho de parto fazem uso de AZT venoso, além de realizarem cesárea, têm chances quase zero de transmitir o vírus aos filhos. “Para garantir, o recém-nascido também precisa tomar também durante seis semanas a medicação antirretroviral”, acrescenta o especialista.

· Posso ter contraído o HIV mesmo o resultando indicando negativo – Verdade. Isso acontece por causa da chamada janela imunológica, que é o período entre a infecção e a produção pelo organismo de anticorpos contra o HIV em quantidade suficiente para ser detectada pelos testes. Assim, você pode apresentar resultado negativo dias após ter sido infectado, já que a janela imunológica dura, em média, cerca de 30 dias. Por isso, o ideal é refazer os exames após um mês.

Prevenção 
Vale lembrar que melhor forma de prevenção é o uso do 
preservativo (masculino ou feminino) durante as relações sexuais. Somados a ele, existem hoje outras possibilidades de diminuir as chances de transmissão como a PrEP (Profilaxia Pré-Exposição ao HIV) e a PEP (Profilaxia Pós-Exposição ao HIV).
O professor explica que a PrEP consiste no uso preventivo diariamente de antirretrovirais, reduzindo a probabilidade de infecção. Já a PEP deve ser utilizada por quem tenha passado por alguma exposição de risco ao HIV, como relações sexuais desprotegidas. Para surtir efeito, a PEP deve ser iniciada em 24h até no máximo 72 horas após a exposição, e a medicação antirretroviral deve ser tomada por 28 dias. FONTE: IBAHIA

135 mil convivem com HIV no país e não sabem

No dia Mundial Luta Contra a Aids, celebrado  domingo (1) o Ministério da Saúde fez um alerta: 135 mil pessoas no Brasil convivem com o vírus HIV e não sabem.
Na avaliação do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, houve ganhos importantes nos últimos anos, mas ainda há uma série de desafios. ”Temos uma epidemia estabilizada em torno de 900 mil pessoas com casos de Aids, e podemos observar uma epidemia, principalmente em homens jovens, na faixa etária de 25 a 39 anos. É com essa população que precisamos trabalhar prioritariamente”, disse.
De acordo com os dados apresentados hoje (29), das 900 mil pessoas com HIV, 766 mil foram diagnosticadas, 594 mil fazem tratamento com antirretroviral e 554 mil não transmitem o HIV.
O balanço aponta ainda que o número de contaminados continua subindo no país: há um ano, eram 866 mil pessoas. Somente no ano passado, foram notificados 43,9 mil novos casos.
Ao ressaltar que o Brasil oferece acesso universal ao tratamento, não só de Aids, mas também HIV, o ministro da Saúde comemorou a redução nos casos e, também, na mortandade causada pela doença. Foram evitados quase 12 mil registros de Aids entre 2014 e 2018, e houve queda de mortalidade em 22,8% no período de cinco anos. “Encerrando o ano de 2019, veremos uma diferença ainda maior. Não podemos ter casos de morte com aids”, disse.
Campanha
A nova campanha do Ministério é direcionada à população jovem, onde a contaminação está crescendo. O foco é reforçar a importância da prevenção, testagem e tratamento: "Se a dúvida acaba, a vida continua. Precisamos incentivar o diagnóstico precoce para salvar vidas. O maior problema ainda é o medo. É importante esse incentivo para fazer o teste. Temos que atingir metas internacionais, como algumas cidades já estão fazendo. E o Brasil, da forma como está indo, ainda precisa testar 90% da população”, disse o diretor do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids, Gerson Pereira.
Até o fim do ano, o governo estima que serão distribuídos 462 milhões de preservativos, que segundo o Ministério é a forma mais eficaz de prevenção. HIV e Aids têm diferença. A primeira situação é quando a pessoa é portadora do vírus. Na segunda, o infectado já desenvolveu a doença.
Transmissão vertical: Mandetta também comemorou a informação de que o município de São Paulo receberá certificação pela erradicação vertical do HIV, quando o vírus é transmitido durante a gestação, parto e amamentação. No Paraná, as cidades de Curitiba e Umuarama foram as primeiras a serem certificadas em 2017 e 2019, respectivamente. FONTE: Acorda Cidade

Novo protocolo simplifica tratamento de pessoas com tuberculose e HIV

O Ministério da Saúde informou na segunda-feira (25) que as pessoas com HIV/aids poderão manter o tratamento com o antirretroviral dolutegravir se também contraírem tuberculose. O medicamento era contraindicado durante o tratamento da tuberculose, mas estudos científicos indicaram a eficácia do antirretroviral combinado aos medicamentos para tratar pessoas infectadas por esta doença.
Segundo a pasta, o dolutegravir é considerado um dos mais modernos antirretrovirais do mundo e é oferecido no Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2017 para pessoas com HIV. A ampliação do uso do medicamento permitirá reduzir a ocorrência de complicações durante o tratamento e alcançar mais rapidamente melhor qualidade de vida ao paciente na comparação com outros antirretrovirais usados no tratamento de HIV.
As pessoas que vivem com HIV têm 25 vezes mais risco de desenvolver tuberculose quando comparadas às que não têm o vírus. Isso acontece por causa da fragilidade do sistema imunológico, responsável pela defesa do organismo contra doenças. No Brasil, em 2017, dos 74,8 mil novos casos registrados de tuberculose, 11,4% apresentaram resultado positivo também para o HIV, o que representa 8,5 mil pessoas infectadas pelas duas doenças (TB-HIV).
De acordo com Ministério da Saúde, o risco de morte em pessoas com infecção dupla, por tuberculose e HIV, é 3,08 vezes maior do que o risco de morte em pessoas apenas com tuberculose, sem HIV. Dentre as pessoas com HIV e tuberculose, 19% evoluem para óbito, enquanto entre aquelas que têm apenas tuberculose, sem a presença do vírus HIV, o percentual é de 6,2%. FONTE: Agência Brasil -

Combate à doença de Chagas terá investimento de US$ 20 milhões

A Central Internacional para a Compra de Medicamentos contra a AIDS, Malária e Tuberculose (Unitaid, sigla em inglês) publicou na segunda-feira (25) edital para a contratação de pesquisas visando a eliminação da infecção congênita da doença de Chagas e o desenvolvimento de estratégias e de ferramentas para aperfeiçoar prevenção, diagnóstico e tratamento. A pedido do Ministério da Saúde (MS) é a primeira vez que a central investe em Doença de Chagas.
A entidade, criada pelo Brasil Chile, França, Noruega e Reino Unido, vai aportar US$ 20 milhões, mais de R$ 80 milhões, conforme cotação do Banco Central, para redução da transmissão materno-fetal, tratamentos mais céleres e formulação de medicamentos com menos efeitos colaterais do que os nitroderivados Benznidazole (disponível no Brasil) e Nifurtimox (equivalente usado em outros países).
A expectativa da agência financiadora, que é parceira da Organização Mundial da Saúde, é que instituições de pesquisa de mais de um país façam consórcios para a busca de soluções. No Brasil, além da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Butantã, dezenas de universidades públicas (federais e estaduais) têm pesquisa avançada em medicina tropical. Essas instituições de pesquisa mantêm convênios com outros centros de excelência na Argentina, Bolívia, Colômbia e Peru.
“Essas grandes instituições possuem maior capilaridade no sentido de articular uma proposta nessa magnitude”, assinala Júlio Henrique Rosa Croda, diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis do MS.
Sete milhões infectados
A doença de Chagas existe no Brasil e em outros 20 países da América Latina e atinge a cerca de 7 milhões de pessoas em todo mundo, entre essas pelo menos 2 milhões são mulheres em idade fértil. A estimativa é que só no Brasil haja 1 milhão de pessoas infectadas, a grande maioria sem conhecimento da doença. Também têm registros da doença Estados Unidos (estimativa de 600 mil casos) e a Espanha (70 mil casos), e outros que recebam migração latino-americana.
De acordo com o Ministério da Saúde, 4,5 mil pessoas morrem anualmente da doença no Brasil, após anos de contágio e o desenvolvimento de problemas cardíacos e no sistema digestivo. “No ano passado, ocorreram 380 casos da doença de Chagas Aguda no Brasil, sendo 92% das ocorrências na região Norte do país, principalmente no estado do Pará (290). A incidência da doença aguda foi de 0,18 casos para cada 100 mil habitantes”, descreve nota do MS.
Além da transmissão da mãe infectada para o filho no ventre, é recorrente no Brasil a contaminação pela ingestão de alimentos contaminados (como açaí e cana-de-açúcar) com as fezes ou urina do barbeiro (em algumas regiões chamado de bicudo) que transmitem o protozoário Trypanosoma cruzi. A picada do barbeiro direta na pele causa irritação e provoca coceira que também oportuniza o contágio, isso pode acontecer em áreas rurais (casas de barro e sem saneamento) ou mesmo na floresta.
Conforme especialistas, afora os riscos de contágio, o tratamento é um problema porque a população pobre, mais vulnerável, tem dificuldades para acessar médicos, medicamentos e laboratórios, e não faz exames clínicos periódicos, o que dificulta diagnóstico antes do desenvolvimento da doença e o rastreamento da infestação nas regiões pelas amostras de sangue.
Doença negligenciada
Segundo a chefe do Laboratório de Biologia Celular da Fiocruz, Maria de Nazaré Correia Soeiro, “a doença de Chagas é uma das 20 doenças negligenciadas pela indústria farmacêutica”, porque o desenvolvimento do medicamento não desperta interesse nos fabricantes. “A visão é que investimento em pesquisa sobre Doença de Chagas não teria retorno financeiro, uma vez que a população que necessita de tratamento é extremamente pobre”.

Na avaliação de Júlio Croda, a falta de visibilidade da população dificulta o combate à doença e o desenvolvimento de ferramentas para tratamento. “O acesso ao diagnóstico não é fácil. Por isso esse investimento. A gente quer desenvolver um teste igual ao do HIV. Aquele teste rápido. Que possa ser feito na atenção primária, e possa ter resposta no mesmo momento.”
Segundo ele a pesquisa a ser patrocinada pela Unitaid “é o maior investimento em pesquisa sobre doença de Chagas na história, e vai culminar com uma nova política e novas estratégias de saúde para Doença de Chagas, principalmente integrado com atenção primária”.
A iniciativa é elogiada pela chefe do Laboratório de Biologia Celular da Fiocruz, que teme efeitos do aumento da pobreza e da desigualdade no Brasil que ocorre desde 2014, associados à falta de saneamento para grande parte da população, acesso à educação e saúde. “Os ganhos de controle precisam de sustentação de medidas. É preciso garantir o rastreamento da doença.”  FONTE: Agência Brasil 

Pesquisa indica possibilidade de barrar transmissão da malária no Brasil

A conclusão de um estudo conduzido na Universidade Estadual Paulista (Unesp) pode abrir para cientistas a possibilidade de pensar em estratégias de bloqueio da transmissão da malária pelo mosquito vetor. Segundo o estudo, apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), as bactérias intestinais do mosquito influenciam o desenvolvimento do parasita causador da doença no organismo do inseto, o que altera também as chances de transmissão para humanos.
Quando o Anopheles darlingi pica um humano que está com malária, ocorre uma interação entre o parasita e as bactérias intestinais do mosquito, o que é crucial para a continuação do ciclo de transmissão da doença. De acordo com a pesquisa, o conjunto de micro-organismos no intestino do mosquito parece determinar sua vulnerabilidade à infecção pelo parasita Plasmodium vivax – espécie responsável pela maioria dos casos de malária no Brasil.“Descobrimos que, no intestino do Anopheles, a carga parasitária tem influência na composição da microbiota e vice-versa. Após investigar a relação parasita-bactéria mais a fundo, integrando dados da composição da microbiota a análises genéticas referentes a imunidade do mosquito, pretendemos realizar estudos de silenciamento de genes. O objetivo é desenvolver mosquitos imunes ao Plasmodium vivax”, disse à Agência Fapesp o professor Jayme Augusto de Souza-Neto, da Unesp de Botucatu e coordenador do projeto.
Dessa forma, o mosquito não se infecta e, consequentemente, não transmite o parasita para humanos, explicou Souza-Neto, que é professor do Departamento de Bioprocessos e Biotecnologia da Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp.
A descoberta vai possibilitar o desenvolvimento de estratégias de modificação de população, por exemplo, liberar na natureza mosquitos transgênicos que sejam imunes ao parasita da malária. FONTE: Agência Brasil 

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

RÁDIO REGIONAL 790 AM

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" Novembro Roxo"- alerta sobre parto prematuro

A campanha Novembro Roxo vai ser oficialmente aberta em Feira de Santana no próximo domingo (9), em evento que vai ser realizado pela Prefeitura, através do Hospital Inácia Pinto dos Santos (Hospital da Mulher), no Parque da Lagoa Erivaldo Cerqueira, a partir das 8h.

Na unidade, que é mantida pela Fundação Hospitalar de Feira de Santana(FHFS), em cerca de 10% dos partos nascem crianças prematuras – com menos de 37 semanas de gestação. A média no país é de 12% dos partos.
O prefeito Colbert Martins Filho, que é médico por formação, considera os números preocupantes. "Por isso há necessidade de se alertar as grávidas sobre causas, riscos e consequências do parto prematuro, que vão influenciar na saúde e na vida dos bebês”, explica.
Uma caminhada no dia 17, quando é celebrado o Dia da Prematuridade, vai marcar a passagem da data em Feira de Santana, que terá como objetivo conscientizar, com relação ao problema, e prevenir.
Também haverá palestras educativas com enfermeiras, técnicas de enfermagem, fisioterapeutas, psicólogas e, sobretudo, troca de experiência com a presença de mulheres que são mães de prematuros.
A presidente da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, Gilberte Lucas, informa que o trabalho de sensibilização continuará entre os dias 11 e 14, com ações para pacientes do Hospital da Mulher. ACORDA CIDADE

"Novembro Azul " - Prática de exercícios físicos e seu auxílio na prevenção do câncer de próstata

A obesidade pode causar diversos impactos negativos na saúde, sendo responsável pelo surgimento de outras enfermidades, a exemplo do câncer de próstata. O Novembro Azul alerta a população masculina para os riscos do sobrepeso e mostra como a atividade física impacta positivamente na recuperação do paciente.
Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) indicam que 596 mil novos casos de câncer (incluindo todos os tipos) devem ser registrados no Brasil em 2019. Desses, 15 mil estarão associados à obesidade e ao sobrepeso. Ainda de acordo com o órgão, a obesidade está influenciando principalmente na incidência de câncer de próstata, mama e colorretal.

A prática de exercícios físicos aliada a hábitos de vidas saudáveis atuam no combate da doença. Segundo a professora de Educação Física da assessoria esportiva Hapvida +1K, Nayara Bessa, as chances de desenvolvimento de qualquer tipo de câncer pode ser reduzida em até 30% em pacientes que praticam atividades físicas e se alimentam de forma equilibrada. “Isso é particularmente importante para doenças em órgãos sensíveis aos hormônios sexuais (testosterona, progesterona e estrógeno), como o câncer de próstata nos homens e os cânceres de mama, ovários e endométrio nas mulheres”, explica.
Para os homens que já estão em tratamento, manter uma rotina saudável é ainda mais benéfico, pois melhora o funcionamento do corpo, diminui a sensação de fadiga causada pela quimioterapia ou radioterapia, reduz a ansiedade e aumenta a autoestima. “Os exercícios também ajudam a manter a composição corporal adequada (ou seja, a distribuição entre músculos, gordura e ossos no corpo), a diminuir a perda de massa muscular e a manter o coração funcionando bem”, conta a educadora física. Ela ainda ressalta que a atividade física durante e após o tratamento pode diminuir o risco de recorrência do câncer, mas só deve ser realizada após liberação do médico oncologista.
Os exercícios devem ser baseados no que é seguro, eficaz, agradável para cada caso e sempre realizado com o auxílio de um profissional, que deve levar em consideração o tipo e estadiamento da doença, a forma de tratamento e o condicionamento físico do paciente.
Benefícios da atividade física
1. Melhora a circulação;
2. Menor risco de doenças do coração;
3. Reduz e controla o diabetes;
4. Ajuda a controlar o peso;
5. Reduz o risco de pressão alta;
6. Ajuda no controle hormonal;
7. Mantém ossos, articulações e músculos saudáveis;
8. Promove bem-estar físico e mental.
Alimentação
A quantidade e a qualidade da alimentação devem ser observadas no processo de prevenção do câncer de próstata. Também é necessário ficar atento à hidratação, se consome muita água, suco ou refrigerante; e à qualidade do sono, como a quantidade de horas de sono por dia. ACORDA CIDADE

Preocupação com a dengue no verão

 O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, manifestou hoje (1º) preocupação com a possibilidade de aumento do número de casos de dengue no país no verão de 2020.
"Este ano vamos ter um aumento de caso principalmente no Nordeste do país, Bahia. Tivemos a reentrada do sorotipo 2, há dois anos, e no ano passado isso fez um estrago muito grande no estado de São Paulo, na região de Bauru. Depois ela [dengue] reentrou por Goiás, Tocantins – foi um número muito grande de casos, porque o sorotipo 2 há muitos anos não circulava no Brasil, então agora ele volta com força total", afirmou Mandetta.
Apesar disso, o ministro destacou os avanços da pesquisa com a vacina contra a dengue, que poderá ser liberada em 2020. "Estamos na fase final. Quando termina a fase 3, apresentam-se os números, consolida-se e pede-se registro. Acredito que é para um futuro muito próximo. No ano que vem, acho que vamos ter a vacina disponível, acreditando nos números, na ciência, sendo otimistas."
O ministro ressaltou que a vacina poderá ser aplicada em dose única. "Na fase 3, ela [vacina] se revelou com mais de 89% de eficácia para qualquer faixa etária dos 2 aos 60 anos, em dose única. A grande alternativa que o Brasil vai dar para a humanidade é que a vacina possa sair em dose única", afirmou.
Mandetta participou nesta sexta-feira, em São Paulo, da reunião com ministros da Saúde do Mercosul. Os temas discutidos foram cobertura vacinal, banco de leite materno e negociação de compra de medicamentos. Além de Mandetta, participaram representantes da Argentina, do Uruguai e do Paraguai.
A reunião foi no Instituto Butantan, responsável pelos imunobiológicos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), tais como as vacinas contra influenza, hepatite A, HPV, raiva humana (Vero) e dTpa adulto (gestante). Neste ano, o governo federal destinou R$ 1,6 bilhão para aquisição de 81,3 milhões de doses de vacinas do Laboratório Butantan.Agência Brasil

Noites mal dormidas podem causar obesidade e até modificar genes

Muitos não sabem, mas uma noite mal dormida traz muitos malefícios além de olheiras e aparência de cansaço. Não ter a quantidade adequada de sono à noite pode trazer segundo especialistas desequilíbrio do metabolismo e dos hormônios o que pode ocasionar inclusive em ganho de peso. Contudo, antes de recorrer a medidas extremas como fortes remédios psicotrópicos, existem alternativas naturais para ajudar a minimizar o problema.
O especialista em nutrição, Leone Gonçalves, afirma que essa não é a única saída possível para a insônia: "O sono é um período fundamental para equilibrar as funções biológicas do corpo. A qualidade do sono tem um enorme impacto sobre a nossa vida diária, já que é neste período que o corpo e a mente se recuperam. No entanto, antes de recorrer a medicação, é possível através dos próprios alimentos, da nutrição, da alimentação saudável e a prática de atividades físicas regulares ajudar o corpo a minimizar o problema da insônia e da baixa qualidade do sono. Não existe solução mágica, mas os alimentos certos e na quantidade certa podem ajudar de maneira natural e eficaz”.
Leone aponta que substâncias encontradas nos alimentos seriam responsáveis pela melhora da qualidade do sono: “o triptofano, um aminoácido essencial, é um indutor natural do sono, porque aumenta a quantidade de serotonina e de melatonina no organismo, que atuam como um sedativo também natural do cérebro. Além de melhorar o sono, essas substâncias são apontadas como capazes de melhoram o humor de modo geral. Alimentos como queijo, amendoim, castanha de caju, amêndoas, carne de frango, ovos e bananas são alguns dos que são alguns dos alimentos ricos em triptofano e que combinados a outros alimentos fontes de carboidratos complexos como o mel e a aveia, podem ajudar muito a melhorar a qualidade do sono”.
Certos hábitos também foram apontados pelo especialista como inimigos de uma boa noite de sono: “Comer em excesso e em horários após às 18h também prejudica a qualidade do sono. O efeito é ainda mais devastador se os alimentos e bebidas forem chocolate, chá, refrigerantes e álcool.
No entanto, os efeitos no organismo de uma noite de sono ruim podem ir além do ganho de peso e piora da qualidade de sono: “Estudos sugerem que quem dorme menos de cinco horas por noite tem um risco 15% maior de morte por qualquer causa do que quem dorme bem. Segundo os pesquisadores, pessoas que dormiram menos de seis horas por dia por uma semana tiveram mudanças importantes na atividade dos genes que regulam o sistema imune, o metabolismo, o ciclo do sono e a resposta ao estresse, sugerindo que a falta de sono possa ter um impacto grande no bem-estar a longo prazo, que afetaram mais de 700 genes, aumentam o risco de uma série de doenças, como problemas cardíacos, diabetes, obesidade, estresse e depressão em pessoas que dormem pouco”. ACORDA CIDADE

Celulite: Três fatores que influenciam o aparecimento

Motivo de constante insatisfação nas mulheres, o aparecimento da temida celulite ou Fibro Edema Gelóide é resultado de alterações no tecido gorduroso sob a pele. A má alimentação, propensão genética e desequilíbrio hormonal são os principais causadores do problema.
Os glúteos, coxa, abdomen, nuca e braços são os locais onde o problema se manifesta com maior frequência, segundo a esteticista e fundadora da clínica Slimcenter Thaís Mugani. “Um dos principais motivos para o surgimento é o fator genético, ou seja, mulheres que têm um histórico do problema na família devem estar mais atentas”, aponta.
Fatores metabólicos como ovários policísticos e desequilíbrio de hormônios como progesterona e estrogênio também podem provocar o aparecimento dos edemas. “É importante associar a celulite à saúde. Às vezes a mulher pode até busca o tratamento para a pele, mas por a celulite ter causas metabólicas, estes não surgem efeito”, esclarece Thaís.
Outro aspecto apontado por Thaís é a alimentação: insumos ricos em carboidratos influenciam o aparecimento da celulite como é o caso do açúcar, alimentos gordurosos, sódio e bebidas com gás. “No caso das bebidas, como o refrigerante, há um favorecimento ao inchaço, que dificulta a circulação sanguínea e a irrigação dos tecidos, propiciando problemas de pele”, aponta.
Assim como influencia no aparecimento, a alimentação também é decisiva no tratamento do problema. De acordo com Thaís, uma dieta equilibrada, alta ingestão de líquido e diminuição no consumo de são algumas medidas que ajudam a eliminar o problema. “Outro aspecto importante é o controle hormonal, além disso, a pessoa deve também fazer exercícios físicos regulares e moderados”, orienta.
Celulite x Aspecto celulítico
A esteticista alerta ainda que é preciso diferenciar a celulite do aspecto celulítico. Enquanto Fibro Edema Gelóide, popularmente chamado de celulite é o acúmulo de nódulos fibróticos e gordura, o aspecto celulítico é o efeito casca de laranja. “Às vezes a pessoas não tem celulite mas tem o aspecto, que pode vir de de retenção de líquido e flacidez de pele”, aponta Thaís. ACORDA CIDADE

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

PROGRAMA MULHER EM MOVIMENTO TODAS AS MANHÃS NA RÁDIO REGIONAL

BAIXE NO SEU APARELHO DE CELULAR O APLICATIVO "DE OLHO NO RÁDIO"



Diagnóstico precoce pode salvar visão de crianças com tumor ocular

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) oferece, desde 2012, um tratamento capaz de preservar a visão de 80% das crianças que apresentam o câncer de olho chamado retinoblastoma. Para que a terapia tenha mais chances de sucesso, no entanto, é fundamental diagnosticar a doença precocemente.
O alerta é de especialistas do instituto, que destacaram hoje (25) os avanços no combate a esse tipo de câncer, considerado o mais frequente nos olhos das crianças. Apesar disso, o retinoblastoma é raro, e afeta uma a cada 17 mil crianças nascidas vivas.
A tecnologia trazida ao Inca, entre 2011 e 2012, foi desenvolvida no Japão na década de 1990 e chegou a países ocidentais há cerca de 15 anos. Em vez de sessões de quimioterapias que afetam todo o corpo, o tratamento consiste em inserir com um cateter uma quimioterapia localizada que afeta apenas o olho da criança.
A oncologista pediátrica do Inca Nathalia Grigorovski explica que o tratamento é recomendado quando não há a indicação de cirurgia e tem uma série de vantagens além da eficácia.
Avanço
"O avanço está na possibilidade de fazer um tratamento muito localizado, que não se espalha pelo corpo e não tem aqueles malefícios da quimioterapia, quando é feita por via venosa. Não tem enjoo, queda de cabelo, a baixa da imunidade e tem uma eficácia muito grande, já que a concentração da quimioterapia se restringe à área do olho".

A chefe do serviço de oncologia ocular do INCA, Clarissa Mattosinho, destaca que o tratamento permitiu aumentar de 20% para 80% a preservação da visão das crianças após a doença, que precisa ser precocemente diagnosticada.
"O rastreamento é feito através do teste do reflexo vermelho, conhecido também como teste do olhinho. Esse exame deve ser feito pela primeira vez na maternidade, antes da alta, e depois repetido em todas as consultas de puericultura, que são aquelas consultas dos primeiros anos".
A fotografia com flash é outra ferramenta que os pais têm para procurarem ajuda médica a tempo. "Na fotografia, você vai observar um reflexo branco na retina, e o reflexo normal é um reflexo vermelho-alaranjado. Quando houver um reflexo branco, é um sinal de alerta, e a criança tem que ser levada para uma avaliação do oftalmologista", diz a médica, que afirma que não há risco em utilizar o flash e lembra que o reflexo branco também pode ser sinal de outras enfermidades. Agência Brasil 

Sexo da terceira idade é o mais prazeroso, diz estudo

As relações sexuais melhoram com o passar dos anos, segundo uma pesquisa realizada pela Universidade de Minnesota. De acordo com a pesquisa, o acúmulo de experiência no decorrer da vida tende a tornar a transa mais satisfatória.
O estudo reuniu dados de três mil casais, com idade entre 20 e 93 anos, em três fases diferentes da vida: 1995, 2003 e 2013. Os participantes da pesquisa passaram por entrevistas em que respondiam questões sobre os níveis de satisfação após a última relação sexual.
Além da entrevista, também foi analisado as características da rotina sexual dos participantes, os fatores sociodemográficos e a saúde física e mental. Depois da comparação dos dados, os pesquisadores garantem que, independente do possível surgimento de problemas de disfunção sexual, a terceira idade sente mais prazer no sexo.
As razões têm relação com a diminuição de responsabilidades familiares e profissionais, a experiência com relacionamentos passados e ainda com a necessidade de investir em posições mais confortáveis para ambos. “A mudança de prioridades foi a chave para determinar a qualidade sexual das pessoas mais velhas”, afirmou Miri Forbes, umas das líderes do estudo.
Outra pesquisa
Um estudo realizado pelo site de relacionamentos 'Match', com cinco mil participantes de diferentes faixas etárias, etnias e classes sociais dos Estados Unidos, também garante que o sexo é melhor na terceira idade. De acordo com os dados da pesquisa anual divulgada no 'Singles in America', as mulheres fazem o melhor sexo de suas vidas aos 66 anos de idade e os homens, aos 64 anos. ACORDA CIDADE

Mais de 289 mil pessoas morreram de doenças cardiovasculares em 2019

A prevenção de mortes decorrentes de doenças cardiovasculares, como o acidente vascular cerebral (AVC) e a endocardite, é um dos temas do 5º Fórum Siga seu Coração, que ocorre hoje (24), em Brasília. De acordo com a plataforma Cardiômetro, da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), mais de 289 mil pessoas morreram em decorrência dessas patologias, no país, até as 15h desta terça-feira.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta as doenças cardiovasculares como a principal causa de morte no mundo. Em seu levantamento mais recente, que apresenta dados de 2015, a entidade informa que, naquele ano, o total de óbitos envolvendo essas enfermidades chegou a 17,7 milhões. O número representou 31% das mortes registradas em âmbito global.
O diretor de Promoção de Saúde Cardiovascular da SBC, Fernando Costa, disse que a hereditariedade pode favorecer o desenvolvimento desse tipo de doença. "Por outro lado, nós temos os fatores modificáveis. Quais são? Obesidade, circunferência abdominal, sedentarismo, hipertensão, diabetes e colesterol. Eu posso modificá-los, não posso? Tomo remédio, faço exercício. Quando você não modifica isso, há o que chamamos de estresse oxidativo. Isso causa um problema no vaso, nas artérias, principalmente".
Segundo Costa, a medida que mais faz diferença é a adoção de um estilo de vida saudável, que alie dieta alimentar adequada à prática de exercícios físicos. "Prevenir é prolongar uma vida saudável", disse.
Como sugestão às pessoas que têm dificuldade para se manter fisicamente ativas, o cardiologista simplifica, indicando caminhadas e o uso de aplicativos que contem os passos dados ao longo do dia. "Dez mil passos por dia e você tem atividade física", disse.
Além do sedentarismo, o tabagismo e o uso abusivo de álcool são outros fatores de risco, no caso das doenças cardiovasculares. A apneia do sono, por sua vez, pode aumentar em 3,7% as chances de uma pessoa desenvolver tais enfermidades.
Atividades físicas
Em julho deste ano, o Ministério da Saúde divulgou uma atualização da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). Uma das taxas que apresentou alta, na comparação de 2009 com 2018, foi a relativa à parcela da população que se exercita no tempo livre. No período analisado, a proporção subiu de 30,3% para 38,1%.
O estudo revelou ainda que a dedicação a uma rotina de exercícios que dure ao menos 150 minutos semanais é algo mais comum entre homens (45,4%) do que mulheres (31,8%). Adultos com idade entre 35 e 44 anos geraram o aumento mais expressivo na última década, de 40,6%.
Ainda conforme a pesquisa, a taxa global de inatividade física sofreu queda de 13,8% em relação a 2009. O percentual de inatividades das mulheres é de 14,2% e o dos homens, ligeiramente inferior, de 13%.
O governo federal destaca o lançamento do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) como a ação mais significativa para a diminuição no número de internações e óbitos resultantes de doenças cardiovasculares. Na base do plano está a expansão da Atenção Básica, que conta, atualmente, com 42,9 mil unidades básicas de Saúde em funcionamento e 263,4 mil agentes comunitários de Saúde em todo o país. Ao todo, as 42,6 mil equipes de Saúde da Família atendem a 64,6% da população.Agência Brasil 

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Férias!

Estou de férias!

Retorno a programação da Rádio Regional 790 AM no dia 02 de outubro. Aguarde um programa repleto de novidade. 
Fale comigo pelo direct do instagram @vilmaradeassis.

Vilmara de Assis

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Câncer em idosos pode ter relação com maus hábitos ao longo da vida

O câncer é uma doença de causa desconhecida, porém, há fatores que podem colaborar para o seu desenvolvimento. No caso dos idosos, os tumores são majoritariamente originados por maus hábitos e estilos de vida inadequados ao longo dos anos. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), quem tem mais de 65 anos é 11 vezes mais propenso a desenvolver uma doença cancerígena do que pessoas com idade inferior.
De acordo com a Dra. Aline Thomaz, geriatra da Rede de Hospitais São Camilo de SP, com o avanço da idade e após ter vivido por décadas no sedentarismo, alimentação não saudável – principalmente rica em carne vermelha - e práticas como fumo e bebidas alcóolicas, aumentam as chances do surgimento do câncer. “O tumor de pele não melanoma é um dos mais frequentes e tem como principal causa os vários anos de exposição ao sol. Também nesta faixa etária, ainda são comuns os cânceres de próstata, mama, intestino, pulmão, estômago e leucemia”, conta.
Os principais sintomas que podem direcionar a suspeita de câncer na terceira idade são: o emagrecimento inexplicado, falta de apetite, alteração do hábito intestinal (diarreia ou constipação), perda de sangue pelas fezes, cansaço excessivo, palidez ou pele amarelada. “Estes sinais devem ser avaliados com exames pelo médico a fim de descartar esta possibilidade”, explica a especialista.
Importância do check-up
Quando há um câncer em evolução no organismo, quanto mais rápido for diagnosticado, maior será a probabilidade de um tratamento eficaz. Para isso, a geriatra do Hospital São Camilo recomenda visitas médicas regulares para o monitoramento contínuo de doenças crônicas como a hipertensão, diabetes, osteoporose, entre outras. “Nelas, podem ser solicitados exames simples como hemograma que detecta a leucemia, por exemplo. Após os 60 anos é importante fazer pelo menos uma avaliação anual caso não tenha nenhuma doença crônica, se o idoso for portador de pelo menos uma doença crônica, esta frequência já deve ser em cerca de seis meses”, reforça a Dra. Aline.
Tratamento multidisciplinar
A especialista conta que é preciso estabelecer estratégias precisas para o tratamento do câncer no idoso com o objetivo de priorizar pela qualidade de vida a partir do trabalho em conjunto da equipe multidisciplinar, são eles: geriatra, oncologista, cirurgião, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, nutricionista, odontólogo, assistente social e farmacêutico clínico. “No caso de idosos, pode fazer muita diferença para um resultado mais eficaz, com recuperação rápida e reduzindo complicações clínicas. A ausência de qualquer um destes profissionais pode gerar lacunas e ter um impacto negativo, por exemplo: a do fisioterapeuta tende a aumentar muito o risco de complicações pulmonares ou tromboses na radioterapia e quimioterapia, já a falta do fonoaudiólogo pode aumentar o risco de broncoaspiração, situação extremamente grave em qualquer caso”, detalha a Dra. Aline.
Além disso, estudos já comprovaram que a forma como a pessoa recebe a informação do diagnóstico de câncer fará enorme diferença em sua aderência ao tratamento. A médica explica que o acolhimento é fundamental, uma vez que em casos avançados, os cuidados paliativos podem ser a única alternativa. “Ouvir e compartilhar as diretrizes do tratamento de forma sóbria, humana, sem falsas esperanças, mas traçando um plano de cuidados em conjunto com a família são medidas que proporcionam bem-estar e devem acontecer durante todo o tempo, cuidando também do estado emocional”, finaliza a geriatra. ACORDA CIDADE

domingo, 11 de agosto de 2019

Ministério da Saúde tira dúvidas sobre transmissão do sarampo

 No último balanço apresentado pelo Ministério da Saúde, o Brasil registou, entre os dias 5 de maio e 3 de agosto, 907 casos confirmados de sarampo em três estados: São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. A doença circula no país desde dezembro de 2017 e o ressurgimento do vírus, que não era registrado desde 2015, fez o país perder o Certificado de Eliminação do Sarampo, entregue pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). A doença é altamente contagiosa. Pode ser transmitida pela respiração, tosse ou espirro da pessoa contaminada. Para tirar dúvidas sobre o sarampo, a Agência Brasil entrevistou diretor do Departamento de Imunizações e Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Júlio Croda.

Agência Brasil: Quais são os principais sintomas do sarampo?
Júlio Croda: Os principais sintomas são febre e pele avermelhada, conhecida como exantema. Também podem ser apresentados coriza e conjuntivite.

Agência Brasil: O contágio da doença é fácil?
Croda: É muito fácil. O sarampo é uma doença transmitida pelo ar, por gotículas e é o que apresenta a maior transmissibilidade das doenças transmitidas pelo ar. Uma pessoa infectada pode transmitir a doença para 15 a 20 pessoas em um mesmo ambiente.Agência Brasil: Existe risco de morte?

Croda: Existe para alguns grupos populacionais especiais, principalmente crianças desnutridas, imunossuprimidos e crianças abaixo de um ano.
Agência Brasil: Como a doença pode ser detectada?
Croda: A doença geralmente é detectada através dos sinais e sintomas clínicos. Também existe o exame laboratorial que pode confirmar a doença.

Agência Brasil: Quais são os locais no Brasil com maior incidência da doença?
Croda: Atualmente nós temos três estados com casos notificados e confirmados. São Paulo concentra 90% dos casos. A gente tem um caso na Bahia e cinco casos no Rio de Janeiro.

Agência Brasil: A vacinação do sarampo faz parte do calendário nacional de vacinação?
Croda: A vacinação faz parte do calendário nacional. Ela é dada dos 12 aos 15 meses. Toda a população entre um ano e 49 anos deve ter duas doses no seu cartão vacinal. Importante ressaltar que os profissionais de saúde devem tomar essas duas doses. Eles fazem atendimento à população e isso evita a infecção e adoecimento desses profissionais.

Agência Brasil: A vacina é segura?
Croda: A vacina é muito segura. Essa vacina tem décadas de uso, uma dose protege 93% e duas doses têm uma eficácia de 97%.

Agência Brasil: Quem pode vacinar?
Croda: Quem pode vacinar são crianças a partir de 12 meses até 49 anos de idade. Todos devem ter, idealmente, uma dose entre um ano e 29 anos e tomar a segunda dose entre 30 e 49 anos.
Atualmente, por conta do aumento do número de casos, nós estamos recomendando que crianças de seis meses a um ano que residam em municípios onde há transmissão da doença tomem uma dose extra da vacina. Crianças da mesma idade que vão viajar para esses municípios também precisam de uma dose extra.

Agência Brasil: Existem medidas que as pessoas podem tomar para evitar a doença?
Croda: As principais medidas para a prevenção são lavagem de mãos adequadamente, proteger o espirro com a mão e evitar locais aglomerados. O paciente que for diagnosticado com a doença deve ficar em seu domicílio. Essa medida é chamada de isolamento domiciliar, e evita que outras pessoas da comunidade sejam infectadas. Fonte: Agência Brasil