Juntos somos mais fortes!

Divulgue a sua empresa no nosso programa. Garantimos uma parceria de sucesso e construção de uma sincera amizade.

domingo, 15 de dezembro de 2019

Locutora Vilmara de Assis recebe Moção de Aplauso na Câmara Municipal de Serrinha

A honraria foi indicada pela vereadora Edylene Ferreira

Em Sessão Especial na Câmara Municipal da cidade de Serrinha no fim da tarde de quinta-feira, 12, aconteceu a entrega de Moção de Aplauso a algumas personalidades que vêm se destacando nas mais diversas atividades, dentre elas a locutora Vilmara de Assis que tem metade de sua vida dedicada ao entretenimento no rádio.

Vilmara cumprimenta o presidente da Câmara Jean Carlos
Vilmara está há mais de vinte anos com o programa Mulher em Movimento criado por ela e apresentado inicialmente na Rádio Sisal quando atuava na Agência Calila, e posteriormente seu potencial foi reconhecido pelo Grupo Lomes e a mantém no seu horário nobre levando muita informação  de modo especial o público feminino o que chamou a atenção da vereadora Edylene para entrega de valorosa honraria.
A comunicadora demonstrou gratidão ao povo de Serrinha e dividiu aquele momento especial com todos os radialistas de todas as rádios da cidade. Veja em vídeo publicando no seu Instagran, inclusive disse que pretende voltar a Câmara para receber o título de cidadã serrinhense. Veja
FONTE: Calila Notícias


domingo, 1 de dezembro de 2019

No aplicativo ou site DE OLHO NO RÁDIO você escuta a RÁDIO REGIONAL


Tire suas dúvidas: especialista comenta mitos e verdades sobre o HIV

Recentemente, o Ministério da Saúde fez um alerta sobre o vírus HIV, cerca de 135 mil brasileiros convivem com o vírus e não sabem. Com base nesse dado e sabendo que no 1º de dezembro, se comemora o dia Mundial de Luta contra a Aids, o infectologista e professor da UNIFACS Fernando Badaró separou alguns mitos e verdades sobre o assunto. 
O especialista reforçou a importância de falarmos sobre HIV: “Precisamos falar sobre esse assunto sempre. Um dos erros das campanhas de conscientização é que elas são temporárias, feitas em determinados períodos e depois o tema cai no esquecimento”, avalia Fernando Badaró.

Confira alguns pontos que costumam causar confusão entre as pessoas quando o assunto é HIV/Aids.

· HIV e Aids não são a mesma coisa – Verdade. HIV é o vírus causador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids), mas muitas pessoas podem viver anos sem apresentar sintomas nem apresentar a doença, quando aderem adequadamente ao tratamento antirretroviral. “O mecanismo de ação do vírus é que ele ataca os linfócitos T CD4, principais células de defesa do corpo, enfraquecendo o sistema imunológico”, explica Badaró.

· Antirretrovirais controlam o HIV - Verdade. Embora ainda não exista uma cura, a terapia antirretroviral mantém o HIV sob controle e ajuda a aumentar a expectativa de vida, tornando-a semelhante à de uma pessoa sem o vírus. As medicações são distribuídas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e devem ser tomadas com acompanhamento médico, para que o profissional possa promover ajustes em caso de resistência do organismo aos antirretrovirais ou efeitos colaterais.

· Pessoas com HIV sempre transmitem o vírus em suas relações sexuais - Mito. Estudos demonstram que pessoas com HIV que aderem ao tratamento antirretroviral para controlar a infecção e conseguem suprimir a carga viral – quando a quantidade de HIV no organismo chega a um nível indetectável nos exames de sangue - não transmitem o vírus mesmo em relações sem preservativo. “Isso não significa, no entanto, que o preservativo deva ser abandonado, até porque ele impede outras infecções sexualmente transmissíveis e o contato com cepas do HIV mais resistentes”, pondera Badaró.
· O HIV pode ser transmitido pelo sexo oral – Verdade. A transmissão do HIV acontece quando há uma troca de fluidos corporais (como sêmen, fluido vaginal, sangue, leite materno ou fluidos pré-ejaculatórios) com pessoas infectadas. Embora a probabilidade seja muito menor em relação à penetração, por exemplo, é possível contrair o vírus durante o sexo oral, quando há cortes ou machucados na boca ou gengiva que permitem a entrada do HIV.

· Mães com HIV não podem ter filhos sem transmitir o vírus – Mito. Mães soropositivas que fazem o tratamento antirretroviral e durante o trabalho de parto fazem uso de AZT venoso, além de realizarem cesárea, têm chances quase zero de transmitir o vírus aos filhos. “Para garantir, o recém-nascido também precisa tomar também durante seis semanas a medicação antirretroviral”, acrescenta o especialista.

· Posso ter contraído o HIV mesmo o resultando indicando negativo – Verdade. Isso acontece por causa da chamada janela imunológica, que é o período entre a infecção e a produção pelo organismo de anticorpos contra o HIV em quantidade suficiente para ser detectada pelos testes. Assim, você pode apresentar resultado negativo dias após ter sido infectado, já que a janela imunológica dura, em média, cerca de 30 dias. Por isso, o ideal é refazer os exames após um mês.

Prevenção 
Vale lembrar que melhor forma de prevenção é o uso do 
preservativo (masculino ou feminino) durante as relações sexuais. Somados a ele, existem hoje outras possibilidades de diminuir as chances de transmissão como a PrEP (Profilaxia Pré-Exposição ao HIV) e a PEP (Profilaxia Pós-Exposição ao HIV).
O professor explica que a PrEP consiste no uso preventivo diariamente de antirretrovirais, reduzindo a probabilidade de infecção. Já a PEP deve ser utilizada por quem tenha passado por alguma exposição de risco ao HIV, como relações sexuais desprotegidas. Para surtir efeito, a PEP deve ser iniciada em 24h até no máximo 72 horas após a exposição, e a medicação antirretroviral deve ser tomada por 28 dias. FONTE: IBAHIA

135 mil convivem com HIV no país e não sabem

No dia Mundial Luta Contra a Aids, celebrado  domingo (1) o Ministério da Saúde fez um alerta: 135 mil pessoas no Brasil convivem com o vírus HIV e não sabem.
Na avaliação do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, houve ganhos importantes nos últimos anos, mas ainda há uma série de desafios. ”Temos uma epidemia estabilizada em torno de 900 mil pessoas com casos de Aids, e podemos observar uma epidemia, principalmente em homens jovens, na faixa etária de 25 a 39 anos. É com essa população que precisamos trabalhar prioritariamente”, disse.
De acordo com os dados apresentados hoje (29), das 900 mil pessoas com HIV, 766 mil foram diagnosticadas, 594 mil fazem tratamento com antirretroviral e 554 mil não transmitem o HIV.
O balanço aponta ainda que o número de contaminados continua subindo no país: há um ano, eram 866 mil pessoas. Somente no ano passado, foram notificados 43,9 mil novos casos.
Ao ressaltar que o Brasil oferece acesso universal ao tratamento, não só de Aids, mas também HIV, o ministro da Saúde comemorou a redução nos casos e, também, na mortandade causada pela doença. Foram evitados quase 12 mil registros de Aids entre 2014 e 2018, e houve queda de mortalidade em 22,8% no período de cinco anos. “Encerrando o ano de 2019, veremos uma diferença ainda maior. Não podemos ter casos de morte com aids”, disse.
Campanha
A nova campanha do Ministério é direcionada à população jovem, onde a contaminação está crescendo. O foco é reforçar a importância da prevenção, testagem e tratamento: "Se a dúvida acaba, a vida continua. Precisamos incentivar o diagnóstico precoce para salvar vidas. O maior problema ainda é o medo. É importante esse incentivo para fazer o teste. Temos que atingir metas internacionais, como algumas cidades já estão fazendo. E o Brasil, da forma como está indo, ainda precisa testar 90% da população”, disse o diretor do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids, Gerson Pereira.
Até o fim do ano, o governo estima que serão distribuídos 462 milhões de preservativos, que segundo o Ministério é a forma mais eficaz de prevenção. HIV e Aids têm diferença. A primeira situação é quando a pessoa é portadora do vírus. Na segunda, o infectado já desenvolveu a doença.
Transmissão vertical: Mandetta também comemorou a informação de que o município de São Paulo receberá certificação pela erradicação vertical do HIV, quando o vírus é transmitido durante a gestação, parto e amamentação. No Paraná, as cidades de Curitiba e Umuarama foram as primeiras a serem certificadas em 2017 e 2019, respectivamente. FONTE: Acorda Cidade

Novo protocolo simplifica tratamento de pessoas com tuberculose e HIV

O Ministério da Saúde informou na segunda-feira (25) que as pessoas com HIV/aids poderão manter o tratamento com o antirretroviral dolutegravir se também contraírem tuberculose. O medicamento era contraindicado durante o tratamento da tuberculose, mas estudos científicos indicaram a eficácia do antirretroviral combinado aos medicamentos para tratar pessoas infectadas por esta doença.
Segundo a pasta, o dolutegravir é considerado um dos mais modernos antirretrovirais do mundo e é oferecido no Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2017 para pessoas com HIV. A ampliação do uso do medicamento permitirá reduzir a ocorrência de complicações durante o tratamento e alcançar mais rapidamente melhor qualidade de vida ao paciente na comparação com outros antirretrovirais usados no tratamento de HIV.
As pessoas que vivem com HIV têm 25 vezes mais risco de desenvolver tuberculose quando comparadas às que não têm o vírus. Isso acontece por causa da fragilidade do sistema imunológico, responsável pela defesa do organismo contra doenças. No Brasil, em 2017, dos 74,8 mil novos casos registrados de tuberculose, 11,4% apresentaram resultado positivo também para o HIV, o que representa 8,5 mil pessoas infectadas pelas duas doenças (TB-HIV).
De acordo com Ministério da Saúde, o risco de morte em pessoas com infecção dupla, por tuberculose e HIV, é 3,08 vezes maior do que o risco de morte em pessoas apenas com tuberculose, sem HIV. Dentre as pessoas com HIV e tuberculose, 19% evoluem para óbito, enquanto entre aquelas que têm apenas tuberculose, sem a presença do vírus HIV, o percentual é de 6,2%. FONTE: Agência Brasil -

Combate à doença de Chagas terá investimento de US$ 20 milhões

A Central Internacional para a Compra de Medicamentos contra a AIDS, Malária e Tuberculose (Unitaid, sigla em inglês) publicou na segunda-feira (25) edital para a contratação de pesquisas visando a eliminação da infecção congênita da doença de Chagas e o desenvolvimento de estratégias e de ferramentas para aperfeiçoar prevenção, diagnóstico e tratamento. A pedido do Ministério da Saúde (MS) é a primeira vez que a central investe em Doença de Chagas.
A entidade, criada pelo Brasil Chile, França, Noruega e Reino Unido, vai aportar US$ 20 milhões, mais de R$ 80 milhões, conforme cotação do Banco Central, para redução da transmissão materno-fetal, tratamentos mais céleres e formulação de medicamentos com menos efeitos colaterais do que os nitroderivados Benznidazole (disponível no Brasil) e Nifurtimox (equivalente usado em outros países).
A expectativa da agência financiadora, que é parceira da Organização Mundial da Saúde, é que instituições de pesquisa de mais de um país façam consórcios para a busca de soluções. No Brasil, além da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Butantã, dezenas de universidades públicas (federais e estaduais) têm pesquisa avançada em medicina tropical. Essas instituições de pesquisa mantêm convênios com outros centros de excelência na Argentina, Bolívia, Colômbia e Peru.
“Essas grandes instituições possuem maior capilaridade no sentido de articular uma proposta nessa magnitude”, assinala Júlio Henrique Rosa Croda, diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis do MS.
Sete milhões infectados
A doença de Chagas existe no Brasil e em outros 20 países da América Latina e atinge a cerca de 7 milhões de pessoas em todo mundo, entre essas pelo menos 2 milhões são mulheres em idade fértil. A estimativa é que só no Brasil haja 1 milhão de pessoas infectadas, a grande maioria sem conhecimento da doença. Também têm registros da doença Estados Unidos (estimativa de 600 mil casos) e a Espanha (70 mil casos), e outros que recebam migração latino-americana.
De acordo com o Ministério da Saúde, 4,5 mil pessoas morrem anualmente da doença no Brasil, após anos de contágio e o desenvolvimento de problemas cardíacos e no sistema digestivo. “No ano passado, ocorreram 380 casos da doença de Chagas Aguda no Brasil, sendo 92% das ocorrências na região Norte do país, principalmente no estado do Pará (290). A incidência da doença aguda foi de 0,18 casos para cada 100 mil habitantes”, descreve nota do MS.
Além da transmissão da mãe infectada para o filho no ventre, é recorrente no Brasil a contaminação pela ingestão de alimentos contaminados (como açaí e cana-de-açúcar) com as fezes ou urina do barbeiro (em algumas regiões chamado de bicudo) que transmitem o protozoário Trypanosoma cruzi. A picada do barbeiro direta na pele causa irritação e provoca coceira que também oportuniza o contágio, isso pode acontecer em áreas rurais (casas de barro e sem saneamento) ou mesmo na floresta.
Conforme especialistas, afora os riscos de contágio, o tratamento é um problema porque a população pobre, mais vulnerável, tem dificuldades para acessar médicos, medicamentos e laboratórios, e não faz exames clínicos periódicos, o que dificulta diagnóstico antes do desenvolvimento da doença e o rastreamento da infestação nas regiões pelas amostras de sangue.
Doença negligenciada
Segundo a chefe do Laboratório de Biologia Celular da Fiocruz, Maria de Nazaré Correia Soeiro, “a doença de Chagas é uma das 20 doenças negligenciadas pela indústria farmacêutica”, porque o desenvolvimento do medicamento não desperta interesse nos fabricantes. “A visão é que investimento em pesquisa sobre Doença de Chagas não teria retorno financeiro, uma vez que a população que necessita de tratamento é extremamente pobre”.

Na avaliação de Júlio Croda, a falta de visibilidade da população dificulta o combate à doença e o desenvolvimento de ferramentas para tratamento. “O acesso ao diagnóstico não é fácil. Por isso esse investimento. A gente quer desenvolver um teste igual ao do HIV. Aquele teste rápido. Que possa ser feito na atenção primária, e possa ter resposta no mesmo momento.”
Segundo ele a pesquisa a ser patrocinada pela Unitaid “é o maior investimento em pesquisa sobre doença de Chagas na história, e vai culminar com uma nova política e novas estratégias de saúde para Doença de Chagas, principalmente integrado com atenção primária”.
A iniciativa é elogiada pela chefe do Laboratório de Biologia Celular da Fiocruz, que teme efeitos do aumento da pobreza e da desigualdade no Brasil que ocorre desde 2014, associados à falta de saneamento para grande parte da população, acesso à educação e saúde. “Os ganhos de controle precisam de sustentação de medidas. É preciso garantir o rastreamento da doença.”  FONTE: Agência Brasil 

Pesquisa indica possibilidade de barrar transmissão da malária no Brasil

A conclusão de um estudo conduzido na Universidade Estadual Paulista (Unesp) pode abrir para cientistas a possibilidade de pensar em estratégias de bloqueio da transmissão da malária pelo mosquito vetor. Segundo o estudo, apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), as bactérias intestinais do mosquito influenciam o desenvolvimento do parasita causador da doença no organismo do inseto, o que altera também as chances de transmissão para humanos.
Quando o Anopheles darlingi pica um humano que está com malária, ocorre uma interação entre o parasita e as bactérias intestinais do mosquito, o que é crucial para a continuação do ciclo de transmissão da doença. De acordo com a pesquisa, o conjunto de micro-organismos no intestino do mosquito parece determinar sua vulnerabilidade à infecção pelo parasita Plasmodium vivax – espécie responsável pela maioria dos casos de malária no Brasil.“Descobrimos que, no intestino do Anopheles, a carga parasitária tem influência na composição da microbiota e vice-versa. Após investigar a relação parasita-bactéria mais a fundo, integrando dados da composição da microbiota a análises genéticas referentes a imunidade do mosquito, pretendemos realizar estudos de silenciamento de genes. O objetivo é desenvolver mosquitos imunes ao Plasmodium vivax”, disse à Agência Fapesp o professor Jayme Augusto de Souza-Neto, da Unesp de Botucatu e coordenador do projeto.
Dessa forma, o mosquito não se infecta e, consequentemente, não transmite o parasita para humanos, explicou Souza-Neto, que é professor do Departamento de Bioprocessos e Biotecnologia da Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp.
A descoberta vai possibilitar o desenvolvimento de estratégias de modificação de população, por exemplo, liberar na natureza mosquitos transgênicos que sejam imunes ao parasita da malária. FONTE: Agência Brasil