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segunda-feira, 9 de março de 2015

Inezita Barroso não ficou sabendo da morte de José Rico, diz filha

Filha da cantora

No dia em que completou 90 anos, na quarta-feira (4), a cantora e apresentadora Inezita Barroso já estava sedada no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde morreu na noite de domingo (8). Segundo a única filha de Inezita, Marta, a mãe não chegou a saber da morte de um amigo próximo, um dia antes. "Ela já estava sedada e nem viu a morte do José Rico", disse. O sertanejo era frequentador assíduo do programa "Viola Minha Viola", apresentado por Inezita na TV Cultura.
Segundo a filha, a cantora teve uma morte tranquila e sem dor. "Ela não sofreu em nenhum momento. Meu medo era que ela sentisse dor, ficasse agitada, mas isso não aconteceu", contou ao UOL, durante velório da mãe, na Assembleia Legislativa de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (9).
A última gravação do programa, há 35 anos no ar na TV Cultura, foi realizada no fim do ano passado, na casa de Marta, em Campos do Jordão, em São Paulo. "Na última gravação do 'Viola', a equipe dela tirou o chapéu. Foi impressionante porque ela estava com dificuldade e gravou o programa. Ela pediu para mandarem um carro lá [para a casa da filha]. Se você pensar que ela tinha 60 anos de carreira, é incrível mesmo", observou Marta.
O último programa com Inezita foi exibido no Natal. Quando a cantora fez 90 anos, o "Viola" prestou uma homenagem a ela, mas sem sua presença.
Dias depois da última gravação, Inezita foi diagnosticada com pneumonia e ficou de cama. "Com 90 anos, na cama, aí eu vi que o negocio não estava bom. A pneumonia pegou e não teve jeito", contou Marta.

O músico Joãozinho, que trabalhava com Inezita havia 18 anos como arranjador musical, endossa: a cantora trabalhou até o último momento. "Como uma mulher de 90 anos, claro, sem tanta energia", comentou. Ele defende que Inezita esteva além do universo da música caipira. "Ela gravou 'Moda da Pinga', mas também gravou 'Ronda'. Ela gravou de tudo", disse o músico.

O temperamento forte de Inezita também foi lembrado pela filha. "As coisas tinham que ser do jeito dela. No tempo dela. Mas ela era muito divertida, falava coisas que ninguém imaginava. A pessoa estava falando algo super serio, de repente ela gritava 'vai, Corinthians!'", relembra. Segundo a filha, também era desejo de Inezita que seu caixão fosse coberto com a bandeira do Estado de São Paulo, durante o velório.  UOL

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