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quarta-feira, 3 de junho de 2015

Terapia do luto ajuda a superar a ausência de uma pessoa querida

Cada um tem a sua maneira de encontrar um alívio para a dor
A morte de alguém querido é como uma ferida. No início sangra, arde, dói de maneira quase insuportável. Com o tempo, vai fechando. O processo para curar essa ferida é longo e doloroso. Cissa Guimarães, por exemplo, recorreu à ajuda da terapia do luto após a morte de seu filho Rafael, de 18 anos, atropelado em um túnel no Rio de Janeiro, no ano passado. "Não é um dia após o outro, e sim um minuto após o outro", contou ela.
A terapia do luto ajuda quem sofre essa perda a buscar dentro de si o que ainda dá sentido à sua vida, para reconstruí-la. "Procura-se enfatizar que o sofrimento é único e que ninguém o sentirá da mesma maneira. Cada um manifesta sua dor de um jeito para encontrar um alívio", explica Adriana Thomaz, psicóloga que deu apoio para Cissa. 

Parar a vida por causa de tanto sofrimento pode destruir até a saúde de uma pessoa. Para sair dessa é preciso lutar. "A qualquer tempo pode-se procurar ajuda especializada. Acredito que a terapia do luto se iniciada logo após a morte, tem muitos benefícios, não pela 'terapia' em si, mas pelo aconselhamento. O tratamento consiste nesse reaprendizado, descobrindo e reconhecendo a maneira particular de aquela pessoa viver seu luto e encontrar suas próprias ferramentas para aliviar a sua dor", completa Adriana.

Fases do luto


1. Entorpecimento


É preciso aceitar a realidade da morte.


2. Busca e saudade


Viver a dor tentando entender o que está passando.


3. Desorganização e desespero


"É a fase mais difícil, quando 'cai a ficha'. A terapia do luto iniciada no início do processo ajuda a dar ferramentas de suporte para esses momentos mais difíceis, como a elaboração de uma forte rede de apoio, ajuda espiritual (não necessariamente religiosa) e a busca do sentido da vida", explica Adriana Thomaz.


4. Reorganização e aceitação


É a hora de se adaptar ao meio em que vive no qual o falecido não está mais. Fazer a redistribuição dos papéis por ele desempenhados e tirar a sua energia emocional dessa relação com a morte dele.

Como apoiar quem está sofrendo

A revolta também é um sentimento normal para quem está de luto. "Nada consola. O que se deve fazer é oferecer acolhimento e apoio", diz Adriana. Quem quer ajudar deve manter os braços abertos para que a pessoa manifeste qualquer tipo de sofrimento, sem conselhos, críticas ou cobranças. "A primeira coisa é garantir ao enlutado que a dor da perda é para sempre, sim, mas a intensidade da dor, a característica do sofrimento, deve mudar", assegura Adriana. FONTE: mdemulher.abril.com.br


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