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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Padre Marcelo Rossi revela ter passado por depressão e anorexia

Afastado dos holofotes, o padre Marcelo Rossi confessou, em entrevista ao Fantástico, uma série de problemas decorrentes da fama. As consequências foram crises de depressão e anorexia.

Os transtornos se refletiram no corpo do religioso. Ele confessa ter engordado de 35 a 40 quilos nos últimos anos. Os comentários dos fieis sobre a saúde do padre fizeram com que ele buscasse dietas consideradas "malucas". E o efeito contrário foi ainda pior.

— Era só alface e hambúrguer. Imagina seis meses fazendo isso. Eu sou um desses loucos que caiu nessas dietas malucas. Infelizmente exagerei. As pessoas falavam que estava muito magro, e eu não acreditava — admitiu o padre Marcelo Rossi.

O primeiro sinal para que percebesse os erros alimentares surgiu após um acidente durante exercícios em uma esteira ergométrica, no qual caiu e se machucou seriamente. Ele admitiu ser vaidoso em relação ao corpo e que usa medicamentos contra a calvície, o que acarreta muitos problemas à sua saúde:
— Tudo tem seu preço e eu pago esse preço. 

Com fala arrastada, o religioso confessou ainda à apresentadora da TV Globo, Renata Vasconcellos, que não soube lidar com a exposição. A vida pública causou sérios problemas de saúde. Tanto que, admite padre Marcelo, não soube perceber quando passava por momentos depressivos:

— Perdi todas as liberdades necessária. Nossa, como eu sinto (falta) de sair na rua, fazer compras, ir a um restaurante. O que mais me assusta é o fanatismo. Esse é o grande perigo, seja em qualquer religião. Eu sou um ser humano. É isso que explico para as pessoas. E todo ser humano passa por dor.

No fim, para acalmar os fãs, o padre Marcelo Rossi garante estar se recuperando e ainda deixou um recado aos seguidores:
— O que me salvou foi escrever, cantar e a oração. Juízo com as dietas.

'Dieta maluca' do Padre Marcelo traz riscos à saúde, diz nutricionista

 

Hipoglicemia, alteração na pressão arterial, taquicardia e até problemas renais e hepáticos são os riscos que podem causar dietas muito restritivas, como a que o padre Marcelo Rossi revelou ter adotado em entrevista ao Fantástico de domingo (8), de acordo com a nutricionista Simone Martens, ouvida pelo G1.

Segundo o padre, a "dieta maluca" que ele adotou por seis meses consistia em comer alface, cebola e dois hambúrgueres pela manhã, além de um hambúrguer depois das 18h. Hoje, recuperado e se alimentando como deveria, ele carrega ferimentos de um acidente que sofreu na esteira ergométrica – durante o período de dieta, ainda manteve atividades físicas diárias.

Um dos maiores erros cometidos pelo padre Marcelo, segundo a especialista, foi a retirada de carboidratos de sua alimentação. "O nutriente principal para nos dar energia é o carboidrato. Uma vez que a pessoa não está se alimentando disso, começa a ter queda de glicose no sangue, pode apresentar alteração de pressão e, com o tempo, taquicardia", explica.

De acordo com Simone, os cerca de 40 quilos que o padre Marcelo revelou ter perdido foram principalmente em decorrência da eliminação de massa magra. "Com essas dietas muito restritivas, a pessoa começa a ter muita perda de massa muscular. Então, aquele peso rápido que ela perde está relacionado mais com massa magra do que com gordura", revela. A nutricionista comenta que a perda desse tipo de massa também costuma causar fraqueza, mal estar e enfraquecimento do sistema imunológico.

Além da falta de carboidratos, o consumo de apenas um tipo de proteína, a da carne vermelha do hambúrguer, pode agravar os riscos à saúde. "Ele estava comendo praticamente proteínas em quantidade insuficiente. E só de um tipo, que é a da carne. Faltavam outros tipos, como derivados de leite, e principalmente os carboidratos", reforça Simone.

Segundo a nutricionista, o consumo diário de carne vermelha não é recomendado, porque esse é um tipo de carne com alto teor de gordura saturada. "O processo de digestão também é mais lento que o da carne branca. Por isso, é bom intercalar esse consumo com frango e, principalmente, com peixe, que tem teor de gorduras boas – mono e poliinsaturadas –, que ajudam a regular o colesterol. Assim, nosso organismo consegue trabalhar mais facilmente com relação à regulação das taxas de gorduras no sangue", comenta.

Os primeiros órgãos a sofrerem com uma dieta com excesso de proteína e falta de carboidrato são os rins e o fígado, aponta Simone. Caso a pessoa já tenha algum problema nesses órgãos ou predisposição a doenças neles, o quadro pode se agravar. "Se o indivíduo já tem propensão a problema renal ou hepático, pode realmente desenvolver alguma doença, porque os órgãos ficam sobrecarregados no processo de filtrar a proteína, que é um nutriente pesado", diz a especialista. G1.


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