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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Crise reduz número de camarotes no Carnaval

A crise enfrentada pelos blocos do Carnaval de Salvador, que têm perdido cada vez mais foliões, já começa a afetar também as vendas nos camarotes.
Até o momento, apenas 24 empresas solicitaram licenciamento junto à Superintendência de Uso do Solo (Sucom) para instalação de camarotes, enquanto que em 2014, a Prefeitura de Salvador licenciou 38 empreendimentos na folia, sendo 34 no Circuito Dodô (Barra) e quatro no Osmar (Campo Grande).
Além disso, uma enxurrada de ofertas para os espaços privados da folia estão dominando as páginas dos sites de compras coletivas como Peixe Urbano e Grupon.
Lá, os foliões podem encontrar o passaporte para um dos camarotes ao módico preço de R$ 84,90, coisa inimaginável há algum tempo atrás.
Em reportagem publicada no portal UOL, na última terça-feira (3), artistas como Bell e Daniela Mercury ironizaram os rumores de uma crise na Axé Music e no Carnaval de Salvador.
Entretanto, as próprias agendas dos artistas sinalizam que algo não vai bem. Ivete Sangalo, pela primeira vez, desde o fim dos anos 90, ficará ausente da festa na terça-feira, uma vez que trocou a capital baiana por Votuporanga, em São Paulo. 
O Crocodilo, de Daniela Mercury, sairá apenas no domingo e segunda. Já o Voa Voa, bloco que marcava a despedida da folia, se despediu em 2014 e não estará no Carnaval de 2015. 
Na contramão -  Se os blocos ligados à Axé Music não estão vendendo como em outros tempos, as agremiações ligadas ao samba se consolidaram e praticamente são as que garantem a sobrevida do Circuito Osmar (Campo Grande), no dia da abertura do Carnaval, na quinta-feira.
Com milhares de foliões, os blocos têm conquistado cada vez mais adeptos.
Outro que tem sido um fenômeno de vendas é o cantor Pablo, que deve levar um bom público para a avenida.
Para hoteleiros e empresários que dependem da folia, o Carnaval precisa ser reiventado e voltar para as ruas, como está ocorrendo, sobretudo, no Rio de Janeiro, onde o desfile das escolas de samba caiu para o segundo plano com a ascensão dos blocos e charangas. TRIBUNA DA BAHIA

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