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quarta-feira, 19 de julho de 2017

Campanha alerta para importância de diagnóstico de Hepatite C e diabetes


As sociedades brasileiras de Diabetes (SBD), Hepatologia (SBH) e Infectologia (SBI) lançaram na última sexta-feira (21) a campanha nacional de conscientização "Na ponta do dedo – faça o exame, por trás da Diabetes tipo 2 pode estar a Hepatite C". De acordo com as entidades, estudos mostram que o vírus da hepatite C é capaz de gerar alterações na insulina, impedindo a regulação do metabolismo da glicose no organismo. Pacientes com essas alterações têm quatro vezes mais chance de desenvolver o diabetes tipo 2. Há no Brasil atualmente cerca de 2 milhões de portadores do vírus da hepatite C, dos quais 70% desconhecem que têm o vírus e 10% são tratados, apontou a Sociedade Brasileira de Hepatologia. Segundo informações da Agência Brasil, cerca de 90% das pessoas que adquirem o vírus não desenvolvem a doença. Aqueles que a desenvolvem, muitas vezes descobrem tarde demais, quando as complicações já estão avançadas, já que o aparecimento de sintomas é muito raro. Além do diabetes tipo 2, pacientes com hepatite C têm propensão a desenvolver câncer de fígado, cirrose e doenças cardiovasculares. Já o presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia, Sérgio Cimerman, disse que a hepatite C tem diagnóstico fácil, mas os profissionais da área muitas vezes não têm conseguido explicar à população a gravidade da doença devido às complicações, havendo necessidade de diagnóstico precoce. "Com o diagnóstico precoce, conseguimos instituir um tratamento com drogas disponíveis no mercado e no Sistema Único de Saúde (SUS). A cura pode chegar em torno de 98%", disse. BAHIA NOTÍCIAS


Estudo aponta que injeção mensal pode substituir tratamento diário contra HIV

Uma injeção mensal de antirretroviral, em vez de um comprimido por dia, pode ser suficiente para os portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV) manterem a infecção sob controle. É o que indica um estudo divulgado nesta segunda-feira (24) na nona edição da Conferência de Investigação sobre o HIV, organizada pela Sociedade Internacional contra a Aids. Apresentado em Paris pelo cientista da Universidade da Carolina do Norte (EUA) Joseph Eron, o trabalho sugere que os portadores em estado de supressão viral respondem bem às injeções, sejam as administradas a cada quatro semanas ou as tomadas a cada oito. Atualmente, os portadores do HIV devem tomar um comprimido por dia para que o vírus seja indetectável e não seja transmitido, ainda que não seja possível eliminá-lo completamente. "Para alguns soropositivos, um tratamento injetável de longa duração pode ser mais cômodo e menos estigmatizante do que o atual, o que poderia aumentar a taxa de continuidade", defendem criadores do teste, segundo informações da Agência Brasil. Já foram realizados experimentos em centenas de pessoas. De acordo com o vice-presidente da conferência, Jean-François Delfraissy, a devida continuidade do tratamento é fundamental, já que quando interrompida pode provocar aumento da resistência do vírus aos medicamentos, o que é extremamente preocupante. Dados divulgados na última semana pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (Unaids) apontam que 19,5 milhões das 36,7 milhões de pessoas que têm o vírus do HIV no mundo têm acesso ao tratamento. BAHIA NOTÍCIAS

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