Governo lança campanha de combate à violência contra as mulheres

Desde o dia 22 de maio, está valendo a campanha nacional de combate à violência contra as mulheres – “Eu Ligo!”. Lançada pelo governo federal, visa estimular as denúncias por meio de um canal de atendimento. Para denunciar, basta discar do seu telefone o número 180.

A mobilização chegou à TV, aberta e fechada, no último domingo (25) e conta com a participação das atrizes Luana Piovani e Sheron Menezzes. O comercial deve permanecer no ar por um mês.  

Além da televisão, a campanha inclui outras mídias como o rádio, a internet, folhetos e cartazer explicativos. A iniciativa partiu da Secretaria de Políticas para as Mulheres, do Ministério das Cidades e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência.

Lançamento próximo a Copa do Mundo foi proposital  

Segundo Eleonora Menicucci, ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, o lançamento da campanha faltando poucos dias para a Copa do Mundo no Brasil foi proposital.

“Receberemos com o maior carinho a todos os turistas que vierem, mas não admitiremos da parte de brasileiros ou de estrangeiros qualquer violência contra as nossas mulheres”, alertou.

Disque 180

Desde março, a secretaria adaptou o “Ligue 180” para o formato disque-denúncia. Assim, todas as denúncias recebidas são encaminhadas aos sistemas de segurança pública e ao Ministério Público de cada um dos estados e do Distrito Federal, promovendo mais agilidade nas apurações dos casos. As ligações são gratuitas e o serviço funciona 24 horas.

Já o aplicativo, disponível para os sistemas iOS e Android, é gratuito e apresenta o conteúdo da Lei Maria da Penha. A ferramenta mapeia os locais da cidade que oferecem mais risco às mulheres como, por exemplo, ruas em que a iluminação é precária e ocorrem altos índices de assaltos.

“O Clique 180 é mais um instrumento no combate à violência contra a mulher. Esperamos que essa campanha de divulgação massiva leve informações importantes para a sociedade que podem salvar a vida das mulheres”, disse Nadine Gasman, diretora da ONU Mulheres no Brasil.

Agradecimentos: www.onu.org.br e www.euligo180.com.br