A Secretaria de Saúde do Distrito Federal confirmou o primeiro caso
de botulismo neste ano. A pasta não revelou mais detalhes sobre o caso –
apenas esclareceu que a família do paciente foi orientada pela
Vigilância Epidemiológica e que a Vigilância Sanitária, por sua vez,
realizou fiscalização adequada nos locais onde o paciente se alimentou.
Ainda de acordo com a secretaria, outros dois casos de botulismo no
Distrito Federal foram investigados ao longo de 2018 e, posteriormente,
descartados.
A doença
O botulismo é uma doença neuroparalítica grave, não contagiosa, causada
pela ação de uma potente toxina produzida pela bactéria Clostridium
botulinum.
O botulismo pode ser contraído por meio de alimentos mal conservados ou
mal lavados ou por ferimentos abertos que entrem em contato com a
bactéria ou a toxina. Todas as formas da doença se caracterizam por
manifestações neurológicas e/ou gastrointestinais.
A melhor prevenção, de acordo com o Ministério da Saúde, está nos
cuidados com o consumo, a distribuição e a comercialização de alimentos.
As orientações incluem:
- evitar a ingestão de alimentos em conserva que estiverem em latas
estufadas, vidros embaçados, embalagens danificadas ou com alterações no
cheiro e no aspecto;
- produtos industrializados e conservas caseiras que não ofereçam
segurança devem ser fervidos ou cozidos por 15 minutos, antes de serem
consumidos;
- não conservar alimentos a uma temperatura acima de 15ºC.
Ainda segundo a secretaria, o êxito do tratamento depende do diagnóstico
precoce da doença e das condições do local onde será realizado. Quanto
antes a pessoa contaminada for levada a uma unidade de terapia intensiva
(UTI), maiores as chances de recuperação. Agência Brasil
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