A falta de libido é um dos problemas que mais acomete a saúde sexual
masculina. A perda do desejo sexual pode ocorrer totalmente ou
parcialmente, tornando-se assim um problema entre casais, podendo
inclusive, gerar crises nos relacionamentos. O transtorno pode causar
outros tipos de distúrbios, como dificuldade em alcançar o orgasmo e a
dificuldade de ereção.
As principais causas da falta de libido são a deficiência do hormônio
sexual masculino, testosterona e o aumento da prolactina. “A melhor
forma de se realizar o diagnóstico é procurar um médico especialista e
realizar alguns exames para identificar os níveis de testosterona no
organismo”, recomenda o cirurgião especialista em urologia, rins,
próstata e prótese, e fundador da Lifemen®, rede de clínicas que reúne
serviços especializados na área de saúde sexual masculina, Dr. Emilio
Sebe Filho.
A baixo, confira os 10 principais fatores que podem estar diminuindo a libido masculina:
Obesidade
A obesidade afeta o desejo sexual de duas maneiras: física, por
alteração da tireoide, triglicérides, diabetes e aumento do colesterol,
que podem causar queda de testosterona. E psicológica, em que o
indivíduo não aceita o próprio corpo, causando a perda de libido.
Estresse
Em muitos casos o estresse é o principal responsável pela diminuição do
desejo sexual. Com o aumento da energia usada na luta contra o estresse
do dia-a-dia, o indivíduo perde o interesse na relação sexual. Em
algumas ocorrências o estresse crônico pode resultar em uma redução dos
níveis de testosterona.
Depressão
A depressão causa a falta de apetite, isolamento, dificuldade em fazer
tarefas cotidianas, culpa e sentimento de impotência, afetando
diretamente o apetite sexual.
Ansiedade
Pessoas que apresentam sintomas de ansiedade, como transtorno obsessivo
compulsivo e síndrome do pânico, podem apresentar menos interesse
sexual, em virtude do estado psicológico.
Drogas e Álcool
O uso excessivo e elevado de drogas e álcool pode influenciar na
liberação de hormônios, como a serotonina, progesterona e testosterona,
causando a queda de libido. Eles podem alterar também o fluxo sanguíneo,
afetando a ejaculação e a ereção.
Diminuição da Testosterona
Os níveis de testosterona e prolactina costumam aumentar e diminuir, com
o passar dos anos, causando queda de libido, perda de massa muscular e
óssea, irritabilidade, indisposição, fadiga e gordura abdominal.
Tabagismo
O habito de fumar, pode causar disfunção erétil aguda e crônica. Os
componentes do cigarro (nicotina e alcatrão), após inalados, acabam na
corrente sanguínea e são depositadas nos tecidos vasculares penianos,
que posteriormente ficam fibrosos e não conseguem se estender,
promovendo contrações, causando assim a dificuldade de ereção e
diminuindo o fluxo.
Disfunção Erétil
A disfunção erétil, consiste na dificuldade em alcançar e manter a
ereção do pênis para garantir uma penetração satisfatória. O problema
ocorre devido à quantidade insuficiente de sangue na região, ou quando
não se mantém no órgão pelo tempo necessário para provocar o
enrijecimento. Com os sintomas, o indivíduo tende a apresentar falta de
desejo sexual.
HPB (Hiperplasia Prostática Benigna)
A HPB, nada mais é do que o crescimento excessivo da próstata, que
ocorre ao decorrer dos anos. Quando o desenvolvimento é excessivo a
uretra sofre compressões, dificultando a ereção. Os principais sintomas
são a necessidade constante e dificuldade para urinar, e sensação de
bexiga cheia. Levando assim à disfunção erétil e queda da libido.
Medicamentos
Algumas medicações utilizadas para o tratamento de doenças como
depressão, hipertensão arterial e úlceras podem afetar os principais
receptores da serotonina, diminuindo drasticamente o interesse sexual.
Geralmente as formas de tratamento incluem reposição hormonal, mudança
de alguns medicamentos de hipertensão ou depressão, psicoterapia,
abandono de vícios como drogas, cigarro e bebidas, mudanças de hábitos, e
cirurgia de próstata. ACORDA CIDADE
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