Não há diferenças significativas entre pessoas que consumiram adoçantes
sem açúcar e aqueles que não consumiram, tanto em malefícios quanto em
benefícios, como a perda de peso. Essa é uma das conclusões de uma
pesquisas realizada por cientistas da Universidade Harvard, nos Estados
Unidos. Foram analisados mais de 50 estudos sobre adoçantes. Os
estudiosos analisaram doenças renais e cardiovasculares, câncer, índice
de massa corporal (IMC), comportamento, humor, peso e outras variáveis.
Em pesquisas menores, os cientistas encontraram poucas evidências de que
o uso de adoçantes sem açúcar ajudou a reduzir os níveis de IMC e de
açúcar no sangue, mas não foi suficiente. Foram vistas também pequenas
reduções no ganho de peso das pessoas que consumiram baixos níveis de
adoçantes, mas a evidência era igualmente instável. Já no caso das
crianças, os adoçantes artificiais reduziram ligeiramente o ganho de
peso, mas não comprometeram o IMC. Em obesos e pessoas com sobrepeso,
não havia boas provas de benefícios de adoçantes sem açúcar.
Apesar das conclusões, os pesquisadores disseram que é necessário ter
cautela quanto às descobertas e conclusões. "Por exemplo, ensaios de
nossos colegas Ruyter e Ebbeling, os maiores e mais rigorosos realizados
até agora, fornecem fortes evidências de que a substituição de bebidas
açucaradas por alternativas reduz o ganho de peso em crianças e
adolescentes após um ano de acompanhamento", afirmou Vasanti S. Malik,
da Escola de Saúde Pública de Harvard. Redação iBahia
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