Juntos somos mais fortes!

Divulgue a sua empresa no nosso programa. Garantimos uma parceria de sucesso e construção de uma sincera amizade.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Cientistas identificam droga que pode bloquear passagem de zika para o feto

Um novo estudo feito por cientistas americanos mostra como o vírus zika passa da mulher grávida para feto. 
Os pesquisadores também identificaram uma droga que pode bloquear a entrada do vírus no organismo do feto em desenvolvimento. De acordo com os autores, há duas vias para que o vírus chegue ao feto: pelas células da placenta, durante o primeiro trimestre de gravidez, e pelo saco amniótico - a membrana que envolve o bebê e o líquido amniótico -, durante o segundo trimestre. 
Em um estudo feito em laboratório com tecidos humanos, os pesquisadores mostraram que um antigo antibiótico veterinário, chamado Duramycin, consegue bloquear a replicação do vírus em células que o transmitem nas duas vias de infecção. 
A pesquisa foi realizada por cientistas da Universidade da Califórnia em São Francisco (UCSF) e da Universidade de Califórnia em Berkeley (UCB) - ambas nos Estados Unidos - e publicada nesta segunda-feira, 18, na revista científica Cell Host & Microbe. "Muito poucos vírus atingem o feto durante a gravidez e causam defeitos congênitos. Compreender como alguns vírus são capazes de fazer isso é uma questão muito relevante e pode ser a mais importante para pensarmos em maneiras de proteger o feto quando a mãe é infectada", disse uma das autoras da pesquisa, a virologista Lenore Pereira, da UCSF. 
O Duramycin é um antibiótico produzido por bactérias para destruir outras bactérias. Seu uso é comum em animais e em testes clínicos para pessoas com fibrose cística. Estudos recentes têm mostrado, em experimentos de culturas de células, que ele também é eficaz contra flavivírus, como os vírus da zika, da dengue e da febre Oeste do Nilo, e contra filovírus, como o vírus Ebola. "Nosso artigo mostra que o Duramycin bloqueia com eficiência a infecção de inúmeros tipos de células da placenta por linhagens do vírus zika isolados recentemente da epidemia que ocorre na América Latina, onde a infecção durante a gravidez tem sido associada à microcefalia e outros defeitos congênitos", disse outra das autoras, a infectologista Eva Harris, da Escola de Saúde Pública da UCB. "Isso indica que o Duramycin ou drogas semelhantes podem reduzir com eficiência a transmissão do vírus da zika da mãe para o feto, por meio das duas rotas potenciais, impedindo os defeitos congênitos associados", disse Eva. Segundo os autores do estudo, o vírus infecta diferentes tipos de células de dentro e de fora da placenta, incluindo as membranas fetais. Eles descobriram que as células epiteliais da membrana amniótica que envolve o feto são particularmente suscetíveis à infecção por zika. BAHIA NOTÍCIAS

Nenhum comentário:

Postar um comentário