Aos 77 anos, uma das figuras mais expressivas do jornalismo investigativo no Brasil, que se destacou na televisão pela dramatização que usava para narrar crimes, afirma que só vai parar de trabalhar no dia em que morrer. Portador de Parkinson, Gil Gomes diz que luta dia após dia para combater a doença degenerativa que o faz ter dificuldades na movimentação, perda de equilíbrio e tremores. — Não tenho medo da morte, a morte é uma consequência da vida.
Por 12 anos, o ex-repórter policial ficou afastado da TV. A volta, há um ano, aconteceu quando recebeu o convite de um empresário, dono de uma farmácia, para comentar um programa patrocinado por uma rede de farmácias. — Esse trabalho está me fazendo muito bem. Melhorou minha cabeça, meu entusiasmo, minha vontade de viver. Eu andava cabisbaixo, estive arrasado. Minhas pernas estão boas, mas não saia da poltrona.
Gomes relembra que foram tempos difícieis em casa. — Fiquei muito depressivo e, se não tivesse fé em Deus, não tinha ultrapassado esse momento.
Na década de 1990, mais precisamente entre os anos 1991 e 1997, Gil Gomes ganhou fama do grande público ao integrar o time de repórteres do programa Aqui Agora, do SBT. Suas aparições eram marcadas com o gesto característico que fazia com a mão. r7
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