Câncer de mama
O câncer de mama é o tipo de câncer
mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil. Ele não tem uma causa única.
São vários fatores que podem aumentar o risco de desenvolver a doença, como
fatores endócrinos/história reprodutiva, fatores comportamentais/ambientais e
fatores genéticos/hereditários.
Mulheres mais velhas, sobretudo a
partir dos 50 anos, são mais propensas a desenvolver a doença, mas isso tem
mudado. Houve um aumento na incidência de câncer de mama em mulheres jovens na
última década. Em mulheres com menos de 35 anos, a incidência no Brasil hoje
está entre 4% e 5% dos casos.
Sintomas
A principal manifestação da doença é
o nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor. Ele está presente em cerca de 90%
dos casos quando o câncer é percebido pela própria mulher. Pele da mama
avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja também é sintoma, assim
como alterações no mamilo. Fique atenta também se aparecer algum nódulo na
axila ou no pescoço e a qualquer saída de líquido anormal das mamas. Vale lembrar
que grande parte dos casos são assintomáticos.
As mulheres devem procurar
imediatamente um serviço para avaliação diagnóstica ao identificarem alterações
persistentes nas mamas.
Autoexame
O autoexame deve ser praticado
mensalmente entre o 7º e o 10º dia contados a partir do 1º dia da menstruação.
As mulheres que não menstruarem devem escolher um dia do mês.
·
Mama - Para examinar a mama esquerda, coloque a mão esquerda atrás da
cabeça e apalpe com a mão direita. Para examinar a mama direita, coloque a mão
direita atrás da cabeça e apalpe com a mão esquerda.
·
Mamilo - pressione os mamilos suavemente. Verifique se há alguma
secreção.
·
Axilas - após examinar as mamas, apalpe toda a área debaixo dos braços.
Hereditariedade
Se
alguém na família teve câncer de mama, você também pode ter? O Bem Estar contou
a história da família da empresária Socorro Silveira. Ela é a quinta das cinco
irmãs a encarar o câncer de mama. A primeira foi a Maria do Carmo, a mais
velha, que morreu por causa de complicações da doença, 22 anos atrás. A Fátima
ainda se recuperava da perda da irmã quando recebeu o diagnóstico.
Depois dos primeiros
casos, as outras irmãs passaram a fazer exames regulares. Isso ajudou a Olímpia
a descobrir o câncer logo no início. Pela idade, Cândida deveria ter sido a
última a ter a doença, mas furou a fila e também foi diagnosticada.
O câncer de mama de
origem hereditária representa de 5% a 10% dos casos da doença no país. A
explicação é uma mutação nos genes. “Acontece na célula germinativa e é passada
de geração em geração. Então um filho de um portador com a mutação tem a chance
de herdar 50%”, explica a mastologista Cláudia Studart.
Cada paciente representa
uma família inteira em risco. A partir daí essas famílias têm que ter um
acompanhamento médico e um aconselhamento genético.
Diagnóstico
O
diagnóstico precoce é fundamental no tratamento contra qualquer tipo de câncer.
A realização anual da mamografia para mulheres a partir de 40 anos é importante
para que o câncer seja diagnosticado precocemente.
Autoexame: o autoexame é
muito importante para que a mulher conheça bem o seu corpo e perceba com
facilidade qualquer alteração nas mamas e assim procure rapidamente um médico.
Vale lembrar que o autoexame não substitui exames como mamografia, ultrassom,
ressonância magnética e biopsia, que podem definir o tipo de câncer e a
localização dele.
Prevenção
A
prevenção do câncer de mama não é totalmente possível em função da
multiplicidade de fatores relacionados ao surgimento da doença e ao fato de
vários deles não serem modificáveis.
De modo geral, a
prevenção baseia-se no controle dos fatores de risco e no estímulo aos fatores
protetores. Alimentação, controle do peso e atividade física podem reduzir em
até 28% o risco de a mulher desenvolver o câncer de mama. Também deve-se evitar
o consumo de álcool e tabaco.
Tratamento
O
câncer de mama tem pelo menos quatro tipos mais comuns e alguns outros mais
raros. Por isso, o tratamento não deve ser padrão. Cada tipo de tumor tem um
tratamento específico, prescrito pelo médico oncologista. G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário