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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

CRIANÇAS QUE NÃO SABEM DIVIDIR OS BRINQUEDOS

VAMOS DISCUTIR ESSE ASSUNTO NO NOSSO PROGRAMA DESTA SEXTA-
FEIRA, 11 DE OUTUBRO NA RÁDIO REGIONAL.


Não querer dividir os brinquedos é um ato normal até os seis anos de idade. Essa fase é chamada de egocentrismo, na qual a criança não aceita a ideia de compartilhar seus pertences com outra, seja da mesma idade ou não.
Normalmente, isso tende a desaparecer a partir dos oito anos. Mas, até a chegada desta fase, é preciso que os pais incentivem os filhos a dividir, dando exemplos práticos para que os pequenos entendam que isso é bom e necessário. A escolatambém é uma boa opção, pois a criançada começa a conviver com coleguinhas da mesma faixa etária e a professora, aos poucos, ensina todos a repartirem os brinquedos.
Segundo o doutor em psicologia e professor da USP, Christian Ingo Lenz Dunker compartilhar não é algo natural, mas que precisamos aprender e tomar gosto. Desse modo, o entendimento do conceito de propriedade é uma grande conquista para a criança.
"Antes dos 18 meses, ela pode sentir frustração ao ser privada de um objeto. E entre os 18 e 36 meses, este processo entra em uma fase mais aguda, na qual a criança passa por dois momentos: o negativismo (descobrir o que quer e o outro quer) e o transitivismo (quando ela confunde a posição de seu eu com a do outro). Estes dois fenômenos concorrem para a formação do eu e ao mesmo tempo trazem terríveis consequências para a divisão dos objetos".
Christian comenta que os pais que não sabem ou não encontram muita satisfação em trocar, misturar ou deixam a posição de posse indeterminada, tendem a transmitir isso para os filhos. A própria ideia de transmitir, educar ou criar filhos presume uma política de divisão e compartilhamento, já que os genitores dividem com os pequenos um mundo que eles mesmos ajudam a construir.
"É preciso entender que há um trabalho a ser feito e os adultos devem rever seus próprios modelos de posse e uso, de compartilhamento e abuso. Entender que nós não nascemos dividindo e que aprendemos este processo conforme nos foi ensinado", diz. "Geralmente, crianças com dificuldades mais acentuadas para dividir estão respondendo ao desejo de afirmar, lutar ou preservar a posse, o que em nossa cultura é um valor muito importante e tenso."
Quando a criança tiver essa crise na frente de familiares e amigos, os pais devem intervir para ensinar o que é melhor para ela. "Se os pais se intimidam na frente de outros (e a criança rapidamente percebe isso) é porque eles próprios não estão ‘compartilhando’ o valor representado pela importância de dividir", afirma o professor.
FONTE: TERRA

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