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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Não há comprovação de que repelentes alternativos funcionam contra mosquito

São muitas as receitas caseiras que chegam por aplicativos de mensagens prometendo combater o mosquito Aedes aegypti, vetor dos vírus da dengue, da febre chikungunya e da Zika, mas que não têm o aval dos cientistas. O infectologista Dalcy Albuquerque, da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, reforça que a aprovação de produtos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é uma garantia oficial da segurança e eficácia do produto.
“A gente vive uma era de produtos orgânicos, os pacientes têm duvidas e perguntam com frequência sobre os repelentes caseiros. Não posso dizer que funcionam e correr o risco do meu paciente pegar uma dessas doenças, você precisa de alguma garantia”, disse Albuquerque.
Depois do surto de Zika e da associação desta doença com o nascimento de bebês com microcefalia, a busca por formas de evitar a picada de mosquito virou uma grande preocupação em todo o país. Os boatos pelas redes sociais já falaram da eficácia da vitamina B12, de própolis, citronela, de cravo da índia, entre outras ferramentas que teoricamente afastam o mosquito.
A recomendação da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde é que a população, principalmente mulheres grávidas, usem calças compridas, sapatos fechados, mangas compridas e coloquem telas nas janelas, especialmente em locais com maior incidência do mosquito.
O uso de repelentes aprovados pela Anvisa é outra recomendação das duas entidades, mas todas as recomendações dos rótulos devem ser seguidas. Segundo a Anvisa, estudos indicam que o uso tópico de repelentes, ou seja, direto na pele, à base de n,n-Dietil-meta-toluamida (DEET) por gestantes é seguro. TRIBUNA DA BAHIA


Microcefalia: OMS garante que vacinas da rede pública brasileira são seguras


A Organização Mundial da Saúde emitiu uma nota assegurando que os boatos associando vacinas para grávidas com o aumento de microcefalia no Brasil são falsos.
“As vacinas que a organização recomenda para as gestantes e que são oferecidas no Sistema Único de Saúde (SUS) são seguras e eficazes”, diz o cumunicado da organização.
O esclarecimento veio depois de uma série de boatos sobre supostos casos de gestantes que tomaram vacinas vencidas ou vacina contra rubéola e tiveram bebês com a malformação na cabeça.
Na nota, a OMS esclarece que vacina contra a rubéola não está no calendário das grávidas e também que sua aplicação em mulheres que ainda desconheciam a gravidez não resultou em consequências negativas para o feto.
Mais de 70 milhões de doses do imunizante já foram administradas em mulheres em idade fértil no Brasil.
Segundo a organização, outras vacinas, como a contra o tétano neonatal e a contra a gripe também podem ser aplicadas em grávidas com segurança para o bebê. A OMS reforça a importância de a população seguir todo o calendário de vacinação.
O Ministério da Saúde já havia desmentido os boatos e reforçado que as gestantes devem continuar tomando as vacinas destinadas a este público.
Em agosto de 2015, o ministério começou a registrar o aumento inesperado de casos de microcefalia no Nordeste. No final de novembro, a pasta confirmou que os casos tinham origem na infecção de gestantes pelo vírus Zika, que começou a ter circulação registrada no Brasil no ano passado. TRIBUNA DA BAHIA

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