De acordo com um estudo publicado no
periódico Epilepsy & Behavior, enviar mensagens de texto pelo smartphone
pode mudar o ritmo das ondas cerebrais. Pesquisadores da Clínica Mayo, nos
Estados Unidos, analisaram dados de 129 pacientes. Suas ondas cerebrais foram
monitoradas ao longo de um ano e quatro meses com exames de eletroencefalograma
(EEG) combinados a imagens de vídeo. Como resultado, um a cada cinco pacientes
apresentou um ritmo específico de ondas cerebrais ao usar mensagens de texto no
smartphone. A equipe, coordenada pelo professor de neurologia William Tatum,
acredita que o novo ritmo é uma métrica objetiva da capacidade do cérebro para
processar informação não verbal durante o uso de dispositivos eletrônicos, algo
que teria relação com o fato de esse tipo de ação exigir mais atenção ou
emoção. Os cientistas ainda creem que os dispositivos com telas menores exigem
mais concentração e, por isso, gerariam um tipo específico de ondas cerebrais.
Os autores do estudo explicam que ainda há muitas pesquisas a serem feitas
nessa área, mas eles acreditam que os resultados reforçam a ideia de que trocar
mensagens ao dirigir é extremamente perigoso. BAHIA NOTÍCIAS
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