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sexta-feira, 7 de abril de 2017

Nutricionista destaca benefícios do peixe para a saúde e dá dicas de preparo

No período da Quaresma, aumenta o consumo de peixes pelas famílias que optam por manter a tradição católica de se abster de outros tipos de carne, como sinal de penitência e reflexão antes da Páscoa. Alimentos como o vatapá, o caruru e o vinho também são bastante consumidos nesta época do ano, pois servem como acompanhamentos.

A nutricionista funcional Marijara Vilas Boas afirma que o consumo de peixes é uma prática bastante saudável por ser uma fonte de proteína animal de alta qualidade. Segundo ela, o alimento tem pouca gordura comparado à carne vermelha. No entanto, ela alerta para a forma de preparo.

“Assar ou cozinhar são as melhores formas de preparar o peixe. Cozido de forma simples, sem o acréscimo de azeite de dendê, porém se tiver, com o mínimo possível, ou grelhado, porque a fritura incorpora e modifica a estrutura da gordura que foi adicionada no peixe. Mesmo se secar com um pano ou papel, a gordura fica dentro do alimento”, orienta.

Marijara informa que os melhores peixes são aqueles que se desenvolvem em águas profundas, como o salmão, o atum, arenque e a cavala, que têm uma qualidade maior. “Esses peixes normalmente não tem em nossa costa. Eles têm uma composição de gordura mais interessante, com uma característica antiflamatória e antioxidante, por conta dos conhecidos ômega 3, que são compostos por dois tipos de ácidos graxos.”

De olho na textura
Na hora de comprar o peixe, seja no supermercado ou na feira livre, é importante o consumidor observar as características do alimento. De acordo com a nutricionista, o peixe fresco tem uma qualidade mais garantida. Ela afirma que os peixes congelados muitas vezes não é resfriado na temperatura ideal e pode apresentar uma textura mais mole.
“É importante observar os olhos para saber o aspecto geral e se tem alguma modificação. Quando o cheiro está desagradável, não é indicado que o consumidor compra, mas se a carne está íntegra, muitas vezes, o cheiro foi por uma questao de adequação do alimento”, explica.

Alimentos gordurosos
Com relação ao vatapá e o caruru, que geralmente são usados como acompanhamentos do peixe, Marijara Vilas Boas, ressalta a importância do consumo com moderação e a manutenção de um estilo de vida saudável.

“Esses alimentos são feitos com amendoins e as castanhas, que têm grande valor nutricional, porém a combinação com excesso de azeite de dendê e o aquecimento é que torna esse acompanhamento não tão adequado, do ponto de vista nutricional. Mas como é uma coisa que é feita pontualmente durante o ano, não há motivo para tanta preocupação. Se o indivíduo tem um estilo de vida adequado ao longo do ano todo, com uma vida ativa, controle do peso, glicemia, colesterol, e uma alimentação equilibrada, esse consumo pontual não vai gerar prejuízos. Tudo com moderação funciona melhor”.

Já com relação ao vinho, ela afirma que a bebida tem recomendações pela pirâmide alimentar por conta da presença de alguns compostos bioativos presentes na uva, que são extremamente importantes para o corpo humano, do ponto de vista cardiovascular e prevenção de outras doenças, como o câncer. “Lembrando que o vinho a gente tem que escolher pela qualidade, não necessariamente pelo preço. Devemos preferir o vinho seco, que tem concentração de bioativos maior, e o consumo deve ser com moderação”. ACORDA CIDADE

Nutricionista dá dicas para alérgicos aproveitarem a ceia da Semana Santa


Dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (ASBAI) apontam que 8% das crianças e 2% dos adultos brasileiros sofrem de algum tipo de alergia alimentar. Os alimentos que mais causam reações adversas no organismo são leite de vaca, clara de ovo, trigo, soja e frutos do mar. A professora do curso de Gastronomia do Centro Universitário Estácio, Joseni Lima, dá algumas dicas para quem possui alergia e não quer deixar de comer as delícias da ceia da Semana Santa.
Para as pessoas que não comem camarão, Joseni Lima afirma que é importante garantir a presença de temperos e condimentos como: cebola, coentro e, especialmente, o gengibre nas receitas baianas de moqueca, caruru e vatapá. “Esses elementos são realmente importantes para garantir o gosto marcante dessas receitas e para que elas não percam sabor devido à ausência do camarão”, diz.
A professora também sugere incluir bacalhau no preparo dos alimentos como forma de substituir o crustáceo. “Uma alternativa para quem quer marcar bem no sabor é a substituição do camarão por bacalhau. As preparações ficam com apresentação convencional tanto na cor quanto no sabor”, completa Joseni.
Além da alergia a frutos do mar, tem aqueles que possuem intolerância ao glúten, uma proteína encontrada no trigo, na cevada e no centeio. Neste caso, a mudança deve ser feita na tradicional receita do vatapá que leva pão ou farinha de trigo. A professora sugere como substitutos a fruta-pão, que possui um elevado teor de amido, ou abóbora assada. “Mesmo sem os ingredientes tradicionais, o vatapá fica delicioso e quem optar pela abóbora não precisa colocar o azeite de dendê ou usar uma quantidade mínima apenas para aromatizar”, recomenda Joseni.

Receita de vatapá de abóbora
Ingredientes

2 kg pedaços de abóbora
1 maço pequeno de Coentro
1 cebola grande
½ xicara de leite de coco fresco
200g castanha de caju triturada
Azeite de oliva
Gengibre ralado
1 colher de sopa de azeite de dendê


Modo de preparo

Lave e descasque a abóbora. Asse a abóbora com a cebola em pedaços e ramos de coentro. Triture a cebola e o coentro no liquidificador com parte da abóbora. Adicione o azeite de oliva e retorne ao fogo. Com auxilio de colher plástica ou fouet mexa o creme e desmanche o restante da abóbora. Adicione a castanha triturada, o leite de coco e o gengibre ralado. Finalize com o dendê e mais azeite de oliva. Sirva quente. ACORDA CIDADE

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