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segunda-feira, 13 de julho de 2015

Chegada da estação mais fria do ano aumenta risco de contrair meningite

Época do ano em que as pessoas ficam mais próximas e em ambientes fechados, o inverno facilita a propagação de doenças infectocontagiosas. Entre elas, a meningite, uma inflamação nas meninges – membrana que reveste o cérebro - causada principalmente por bactérias e vírus.
A forma da doença que exige mais atenção é a meningocócica, uma vez que pode provocar epidemias e surtos. Os principais sorogrupos associados àdoença são A, B, C, W-135 e Y, responsáveis ??pela maioria das infecções. No Brasil, o sorogrupo predominante é C, seguido do B, nos últimos anos.
De acordo com o infectologista e responsável técnico pelo serviço de vacinas do Laboratório Sabin, Claudilson Bastos, o homem hospeda a bactéria (Neisseria meningitidis), na nasofaringe, sendo portador de 10% em determinadas faixas etárias, nos períodos endêmicos.
“Em adolescentes, adultos, jovens e camadas socioeconômicas menos favorecidas, a taxa de incidência de portadores é maior. Por isto, a aglomeração, o contato íntimo com portadores e a falta de ventilação nos ambientes coletivos representam alguns dos fatores de risco”, explica. 
A transmissão ocorre por meio de secreções respiratórias de pessoas infectadas, assintomáticas ou doentes, pelo contato direto, principalmente, por gotículas do espirro e tosse.
O quadro de meningite pode se manifestar em algumas horas. A doença se apresenta de forma súbita, inicialmente como uma gripe -  dor de garganta e febre. A procura por atendimento médico para um diagnóstico clínico precoce pode diminuir significativamente a morte e as sequelas.
Entretanto, a vacinação continua a ser a melhor conduta para prevenir a doença meningocócica. Segundo a Sociedade Brasileira de Imunização (SBIM) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), com a introdução da vacina meningocócica C no calendário infantil, houve consequente redução no número de casos causados pelo meningococo C. 
Por outro lado, os casos de meningite do sorogrupo B cresceram entre os menores de cinco anos por falta de vacina específica.
“Como a vacina contra a meningite B acaba de ser liberada no Brasil para as clínicas particulares, acreditamos que vamos conseguir ampliar o espectro de prevenção da doença”, comenta Bastos.
"A imunização é recomendada não só em crianças, grupo de maior ocorrência da doença, mas, também, em adolescentes, adultos e idosos, prováveis portadores. Pois, estes indivíduos podem ser fonte de infecção para as crianças”, reforça o especialista.
A vacina  Meningocócica C Conjugada está indicada a partir dos dois ou três meses de idade, com doses subsequentes aos quatro ou cinco meses e um reforço entre 15 e 18 meses.
Após cinco anos, adolescentes ou adultos devem receber reforço com dose única da  Meningocócica Conjugada Quadrivalente, contra os sorogrupos A, C, W135 e Y. 
Licenciada esse ano, a vacina Meningocócica B está indicada a partir dos três meses de idade até 50 anos de idade.
Saiba a diferença entre a meningite bacteriana e a viral 
A meningite pode ser causada por infecção a partir da bactéria pneumococo - a mesma que causa alguns tipos de pneumonia -, meningococo e também por hemófilos.
Quando a meningite é bacteriana, o quadro pode evoluir gravemente  e o tratamento precisa ser mais agressivo, com antibióticos intravenosos.
Geralmente, é identificada pela presença de pus nas meninges. No caso da meningite viral, quase sempre é auto - limitada, tendo início, meio e fim. Os sintomas são parecidos aos da gripe e resfriados. 
Sintomas da meningite bacteriana
Em crianças acima de 1 ano de idade e adultos, a meningite causa febre alta que começa inesperadamente, dor de cabeça, vômitos, rigidez da nuca.
Podem surgir, também, pequenas manchas vermelhas (petéquias) na pele com possibilidade de evoluir para necrose, principalmente, nos membros superiores e inferiores. Em menores de um ano de idade, estes sintomas podem não ser tão evidentes.
Especialistas recomendam, neste caso, atenção à moleira tensa ou elevada, irritabilidade, inquietação com choro. A criança também pode apresentar  convulsões.
Os médicos orientam, entretanto, muita atenção às queixas de dores de cabeça nas crianças maiores. Elas não devem ser ignoradas. Dependendo da circulação da bactéria no corpo humano – especialmente das crianças – a meningite pode matar em até seis horas. TRIBUNA DA BAHIA

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