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segunda-feira, 20 de julho de 2015

Obesidade pode afetar desempenho sexual

Nenhuma relação com o excesso é boa. No mundo todo, o sobrepeso já é responsável por mais mortes do que a desnutrição. De acordo com o último levantamento do Ministério da Saúde, a obesidade já atinge metade da população brasileira. Muitos sãos os problemas gerados pelo excesso de gordura. E um deles está relacionado à vida sexual.
Diversos fatores ligados ao sobrepeso acabam atrapalhando na hora do sexo. Responsável pelo maior risco de doenças cardíacas, hipertensão e diabetes, a obesidade tem causas biológicas que afetam diretamente a questão da disfunção erétil. 
“Já foi cientificamente comprovado que o excesso de peso reduz esse empenho sexual, porque afeta diretamente o sistema circulatório, que impede o próprio fluxo do sangue nos vasos capilares, e a região peniana é um desses locais”, explica a psicóloga Carolina Marinho, da Clínica Obesidade.
De acordo com a especialista, quem tem problemas biológicos tende a ter problemas de outra ordem, associados a esse problema biológico. “A obesidade causa a disfunção, e a disfunção causa outros problemas psicológicos. Dentre esses problemas, a gente tem um complexo voltado para a baixa autoestima. A ansiedade de desempenho sexual faz com que ele reduza o desempenho exatamente por estar ansioso”, explica.
A ansiedade e a imagem negativa de si mesmo são os fatores que mais provocam dificuldades na hora do sexo. “Quando esse homem vê a sua virilidade afetada, ele entra em contato com essa sensação de fragilidade, voltada para as questões do desempenho sexual. O homem cresce nesse meio cultural, acreditando que a virilidade é algo que mostra sua força, capacidade de conquistar as coisas na vida. Então, quando a parte sexual do homem é diretamente afetada, ele afeta todos os seus pontos da vida. Eles acabam estabelecendo processos de quadro depressivo”, revela Marinho.
Além dos problemas relacionados ao processo da virilidade emocional, ainda existe a questão da baixa produtividade de testosterona - hormônio responsável pelas características masculinas. “Aí afeta o sistema reprodutor do homem e a produção de espermatozóide. Isso prova, mais uma vez, que a obesidade é uma questão para além da estética. É uma questão de saúde grave, onde 72% dos óbitos do país estão associados às comodidades relacionadas à obesidade, que vai da hipertensão até o câncer”, afirma.
Grande parte dos homens só procura ajuda quando os sintomas já estão agravados. Mas é preciso ficar atento aos sinais que o corpo dá. O primeiro passo para tratar da obesidade é reconhecer que alguma coisa não está indo bem. “Muitas pessoas negam, não querem olhar o problema para não entrar em contato com o fracasso. Reconheça que você está com alguma coisa errada, seja biologicamente, emocionalmente, socialmente, e busque ajuda”, aconselha a especialista.
Com a correria e os problemas diários, muitas pessoas descontam o estresse em alimentos. Para não chegar à fase adulta com sobrepeso, é preciso desenvolver hábitos saudáveis. “Os buracos vão sendo tapados com comida, as pessoas vão buscando diminuir ansiedade através do alimento. Quando esse jovem chega à terceira idade, o corpo já tem um declínio próprio. A relação com o excesso faz com que a gente envelheça de uma forma pior”, avalia Carolina Marinho. TRIBUNA DA BAHIA

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