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quarta-feira, 14 de outubro de 2015

COMO DAR FIM A UM RELACIONAMENTO DOENTIO

CANSEI DE SOFRER NUMA RELAÇÃO AGRESSIVA E HUMILHANTE


Estou vivendo momentos difíceis na minha vida pessoal. Tenho um namorado de uma relação de 12 anos. Um namoro que antes era a distancia cada um em sua cidade, mais que agora passamos a morar juntos. Ele passou a ser agressivo e mim humilhar em frente as pessoas com xingamentos e falta de atenção. Minha família falou para eu terminar esse romance doentio e eu estou na casa de meus pais mais ele não para de mim perseguir. Não sei o que faço estou com muito medo?

COMO DAR FIM A UM RELACIONAMENTO DOENTIO
1. Coloque um ponto final definitivo

Prepare-se e encerre esse relacionamento de uma vez por todas. Seja pessoalmente ou mesmo por telefone, deixe claro que você não quer mais e use toda sua força para cumprir o prometido.

Um parceiro doente não vai querer aceitar o rompimento e usará todas as armas possíveis para te convencer do contrário. Fará cobranças emocionais, prometerá mudar de comportamento chegando até ao caso de ameaça física ou verbal ou juras de vingança.

É importante que você não ceda a essas pressões com o risco de piorar ainda mais a situação. Aceitando chantagens e ameaças você estará potencializando o sentimento de poder do outro sobre você.

No caso de ameaças e comportamento violento é importante que você procure ajuda de amigos e mesmo da polícia. Com certeza não é uma situação agradável e existem muitos casos em que as queixas não são feitas por simples vergonha. Mas se existe violência em potencial você precisa se prevenir.

2. Mantenha distância

Não adianta estar próximo quando a intenção é terminar um relacionamento complicado. Mesmo que a frequência seja reduzida, simples encontros esporádicos podem atrapalhar a decisão e a certeza de ambos da necessidade do rompimento.

Será dolorido para todos e é possível que o outro não aceite essa distância e use chantagem emocional, como reclamações de solidão ou insinuações sem sentido para te forçar encontros. Não perca o controle e tente compreender que a distância será dolorosa para ambos, mas que ela é necessária para se chegar ao objetivo.

Para Martha Ramos, caso seu parceiro ou parceira apresente um comportamento de negação ou doentio, o afastamento se faz ainda mais importante e deve ser radical: “Cada pessoa tenderá a um tipo de atitude, de acordo com aquilo que foi estabelecido na relação e com a personalidade de cada um. Por isso, neste momento é fundamental se afastar completamente do outro. Bloquear no Facebook, no e-mail, no celular, pedir aos amigos que não comentem nada sobre os acontecimentos de sua vida, mesmo aqueles que eles acreditam que serão motivadores. Evitar os lugares que a pessoa frequenta também é fator crucial para conseguir superar esta fase”, enfatiza.

3. Não dê abertura para recaídas

Aceitar um reencontro pode fazer com que você volte a ficar incerta do que quer além de jogar fora todo o resultado atingido, mesmo que seja pouco. Não é incomum parceiros que foram deixados prometerem um novo comportamento se forem aceitos de volta, o que na maioria dos casos, não chega a acontecer e pode te deixar confusa.

Martha indica a importância de manter o afastamento e explica que uma recaída é o bastante para voltar atrás e colocar tudo a perder: “É essencial que você consiga não se afetar por certos comportamentos do outro para chamar a sua atenção. O outro com certeza se sentirá ameaçado com sua ausência e com a mudança de atitude, isto provavelmente o levará a atitudes mais drásticas, potenciais ameaças e até mesmo àquele comportamento que você sempre temeu, como sair com um(a) ex e postar as fotos no Facebook para que você veja, por exemplo”.

4. Peça ajuda aos amigos

Para passar por esse momento confuso e dolorido, é importante podermos contar com pessoas em quem confiamos. Peça ajuda a seus amigos e familiares, explique a situação e conte com o apoio deles para resistir. A visão de pessoas externas ao relacionamento, mas que conhecem a história, pode ser relevante para a sua decisão e até te mostrar ângulos que você não tinha percebido.

5. Procure ajuda psicológica especializada

Em todo relacionamento, as duas partes são responsáveis. Apontar o culpado por cada problema certamente não vai ajudar a resolver a situação. Mesmo quando a dificuldade é relacionada à possessividade ou mesmo à violência, a vítima muitas vezes tem sua parcela de responsabilidade, seja por perdoar muitas vezes, fechar os olhos para certas atitudes ou outros motivos.

“Antes de tudo, vale lembrar que para que exista uma relação doentia, é necessário um par de pessoas, não há apenas um responsável. Em geral, ambos ‘adoecem’ e alimentam esta relação com todas as suas forças. Para sair deste tipo de relação, o primeiro passo é assumir que este não é um relacionamento saudável”, acrescenta Martha.

Se você tem a possibilidade de procurar um psicólogo para poder iniciar um tratamento, isso será uma grande ajuda. Ele certamente poderá te ajudar a identificar o que levou a relação ao adoecimento e consequentemente te ajudar a evitar cair neste mesmo padrão. Mas não se esqueça de que o processo terapêutico depende também de você, é necessário vontade de se curar para voltar a ser saudável.

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