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segunda-feira, 4 de abril de 2016

Especialista alerta que vírus H1N1 circula sempre e prevenção deve ser contínua

Casos de influenza A (H1N1), conhecida como gripe A, voltaram a colocar autoridades sanitárias em estado de alerta. Em geral, os surtos da doença ocorrem no país a partir de junho, com a chegada do inverno. Mas, nos três primeiros meses deste ano, o número de infecções já ultrapassa o total de 2015. Em entrevista à Agência Brasil, o professor de infectologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp) Alexandre Naime Barbosa lembrou que, no final de 2015, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já havia feito um alerta sobre o aumento da circulação do H1N1 no mundo. O tipo (cepa), segundo ele, é exatamente o mesmo que provocou a pandemia de gripe A em 2009 e que voltou a assustar em 2013. "O vírus influenza vai sempre circular. Por isso, as medidas preventivas têm que ser tomadas sempre. É como escovar os dentes – não vale fazer só quando eles estão ruins e depois relaxar ou a dor volta". 
Para o professor, o risco de epidemia de H1N1 é beixo, principalmente devido à antecipação da vacina em alguns locais. "Essas pessoas ficam protegidas. Há ainda parte da população que já entrou em contato com o vírus, não chegou a desenvolver sintomas da doença, mas ficou imune", afirmou. 
No entanto, Barbosa lembrou que é necessário um cuidado permanente para vírus como o influenza. "Infelizmente, o brasileiro tem uma cultura que não perpetua bons hábitos. Ele fica bem assustado, chega a ficar paranoico quando a emergência acontece, mas a informação preventiva que ele tinha facilmente se desfaz ao longo do tempo", avaliou o especialista. BAHIA NOTÍCIAS

Erros de diagnóstico podem levar a maior registro de casos de dengue



O crescimento dos indicadores de dengue neste ano pode ter como causa não apenas o maior vigor na transmissão da doença, mas um erro de diagnóstico. Diante da tríplice epidemia enfrentada pelo país, com vários estados apresentando simultaneamente infecções por dengue, zika e chikungunya, não está descartada a hipótese de que as duas últimas, que chegaram mais recentemente ao país, estejam sendo relatadas como casos de dengue.
Boletim divulgado pelo Ministério da Saúde mostra que, em 21 dias, o número de casos de dengue duplicou. Até o dia 27 de fevereiro, haviam sido identificados 396.582 pacientes com suspeita da infecção. No dia 6, eram 170.103 registros.
A explosão surpreendeu especialistas. Os números de 2016 são ainda maiores do que os registrados ano passado, quando a epidemia atingiu seu recorde. Essa tendência de aumento em dois anos seguidos nunca havia sido notada. Desde que o vírus da dengue foi identificado, na década de 1980, não se vê uma epidemia de grandes proporções em anos subsequentes. "Depois de um ano de grande número de casos, tradicionalmente há uma retração nos dados", observa o diretor de Vigilância em Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch. Outro fator que chama a atenção é o vírus circulante. A dengue apresenta quatro subtipos de vírus. "Dificilmente temos duas epidemias seguidas, causadas pelo mesmo sorotipo", diz o diretor. 
Os dados apontam que, até agora, a epidemia de 2016 é provocada sobretudo pelo subtipo 1, o mesmo de 2015. Esses dois fatos associados sugerem a possibilidade de que casos relatados de dengue sejam de zika. "No caso da chikungunya, a diferenciação é mais fácil, porque há também um comprometimento das articulações, com fortes dores, que podem tornar-se crônicas", comenta o coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde, Giovanini Coelho. O mesmo não ocorre com zika e dengue. Além de compartilhar o vetor, o Aedes aegypti, as infecções provocam sintomas que, de forma geral, são semelhantes.
Um dos artifícios usados para diferenciação era levar em consideração a circulação do vírus em determinada região. Essa ferramenta, no entanto, caiu por terra, uma vez que, em pouco tempo, a zika se espalhou pelo território nacional. BAHIA NOTÍCIAS

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