Grande parte das mulheres com vida sexual ativa faz uso do anticoncepcional. Além da interrupção da menstruação e da prevenção da gravidez, o medicamento também é muito utilizado no tratamento hormonal.
Entretanto, a notícia de uma jovem teria tido trombose decorrente pelo uso do anticoncepcional, divulgada esta semana, deixou muitas de nós surpresas e assustadas, tendo em vista que, até hoje, nunca se ouviu falar de caso parecido.
Segundo a vítima, que utilizou seu perfil em uma rede social para dar o alerta, durante cinco anos ela foi usuária do medicamento. O resultado do uso contínuo foi um quadro de trombose venosa cerebral.
De acordo com profissionais, isso pode acontecer. Em especial, com mulheres que já apresentam uma predisposição para o desenvolvimento da doença. Além da trombose venosa, há também o risco de doença arterial como, por exemplo, o AVC.
Ainda, segundo especialistas, mulheres acima de 35 anos, fumantes e quem sofre de obesidade encabeçam o grupo de risco. Sendo assim, estas pessoas precisam realizar exames periódicos. E se for o caso, confirmar com seu médico a possibilidade de troca do método contraceptivo. Saiba mais!
Exames preventivos são essenciais
A Trombose Venosa Profunda (TVP) é identificada pela formação de um coágulo sanguíneo em veias localizadas no membro inferior (pernas), responsável por bloquear o fluxo sanguíneo, provocando inchaço e dor na região.
Recentemente, um estudo publicado no British Medical Journal afirma que os comprimidos contendo um dos tipos do hormônio progestágenos (drospirenona, desogestrel, gestodeno e ciproterona) estão mais associados à trombose do que as pílulas formuladas com progestágenos mais velhos (levonorgestrel e noretisterona).
Na opinião de profissionais, mulheres com sensibilidade ao estrogênico ou progestogênico presente na pílula anticoncepcional podem apresentar reações, abrindo caminho para o desenvolvimento da doença.
Para evitar a doença, o melhor caminho é se prevenir através de consultas periódicas com o Ginecologista, além de seguir uma alimentação balanceada e a pratica de atividades físicas.
Além do Ginecologista, é fundamental também o acompanhamento de um Angiologista. Desta forma, caso haja suspeita de trombose, cabe ao profissional receitar uma bateria de exames.
Dentre eles temos ultrassom, exame de sangue, venografia, tomografia e, até, uma ressonância magnética. Uma vez com o diagnóstico confirmado, o próximo passo é iniciar tratamento adequado. UOL
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