A naturalidade com a qual Gilberto Gil falou sobre a morte na noite da última segunda-feira (8) durante o 'Conversa com Bial', fez com que o baiano conquistasse ainda mais o público que acompanhou o talkshow.
Filho de pai médico, o músico contou para Pedro Bial que sempre viu o assunto, considerado tabu para o ocidente, como uma parte da vida. “Meu pai era médico, atendia muita gente doente, muita gente falecia, participei de muitos enterros. Eu tinha logo cedo uma percepção que aquilo fazia parte da vida, que o fim da vida só há porque houve o começo dela. A finitude é uma coisa que precisamos lidar”, disse o cantor.
Aos 75 anos, o cantor que nos últimos anos precisou ser internado diversas vezes para dar seguimento ao tratamento da insuficiência renal, contou que entende a dificuldade das pessoas em falar sobre a morte de forma natural. “Ainda é muito difícil para qualquer um de nós lidar com a morte, com esse desaparecimento da pessoa”, refletiu o músico.
Gil ainda revelou que já deixou algumas coisas preparadas para o momento da sua partida, como o testamento, mas outras ainda estão em aberto. "Já estou preparando, em respeito aos meus filhos. IBAHIA
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