O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (10) uma queda de 17% nos casos de gravidez na adolescência no Brasil.
Dados preliminares do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc) apontou que, em números absolutos, a redução foi de 661.290 nascidos vivos de mães entre 10 e 19 anos em 2004 para 546.529 em 2015. A região com mais filhos de mães adolescentes é a Nordeste, com 180.072 (32%), seguido da região Sudeste, com 179.213 (32%). A região Norte vem em terceiro lugar com 81.427 (14%) nascidos vivos de mães entre 10 e 19 anos, seguido da região Sul, com 62.475 (11%), e Centro Oeste, com 43.342 (8%). Para a diretora do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas (DAPES), Thereza de Lamare, a queda está relacionada a vários fatores, como a expansão do programa Saúde da Família. "O Ministério da Saúde tem implementado ações para reduzir ainda mais esse percentual, com a divulgação de ações em educação sexual e direitos reprodutivos. Hoje 66% das gravidezes em adolescentes são indesejadas.
Para reduzir os casos de gravidez não planejada, o Ministério da Saúde investe em políticas de educação em saúde e em ações para o planejamento reprodutivo", ressaltou a pasta em nota. Para prevenção da gravidez, o Ministério da Saúde distribui a Pílula Combinada, Anticoncepção de Emergência, minipílula, anticoncepcional injetável mensal e trimestral, e diafragma, assim como preservativo feminino e masculino.
Recentemente, a pasta anunciou a oferta de DIU de Cobre em todas as maternidades brasileiras, o que inclui as adolescentes dentro desse público a ser beneficiado. BAHIA NOTÍCIAS
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