O Carnaval de Salvador não foi o único afetado pela crise econômica do país. No Rio de Janeiro, escolas de samba perderam 40% da receita e 55 blocos de rua devem ficar de fora da folia por falta de patrocínio. De acordo com reportagem da Isto É, o carnaval já foi cancelado em pelo menos 70 cidades brasileiras – número equivalente ao dos municípios que decretaram situação de emergência: 73. Algumas escolas cancelaram seus ensaios-show para conter gastos. "Entendo a forte crise financeira que assola o país. Não posso mais conviver com esse tipo de situação: abrir a quadra, o que não é barato, e não vê-la cheia", afirmou o presidente da escola União da Ilha, Ney Filardi, à revista. Os carnavalescos apostam na criatividade para driblar a crise. Em Salvador, blocos tradicionais, como o Nana Banana e o Cheiro de Amor, esse último fundado em 1985, não vão sair em 2017. Para reduzir os custos com a festa, que giram em torno de R$ 50 milhões, a Empresa Salvador Turismo (Saltur) teve que reduzir em 10% o orçamento para o carnaval. "Sem prejudicar a qualidade", disse o presidente Isaac Edington à publicação. A saída foi "negociar com os fornecedores, congelar cachês, renegociar contratos". BAHIA NOTÍCIAS
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