O
açúcar está na mira dos profissionais de saúde. Pudera. Recentemente, diversos
estudos demonstraram seus efeitos negativos no corpo – entre eles estão
obesidade, doenças cardíacas e diabete.
De
olho nisso, a Organização Mundial da Saúde chegou até a pedir para os países
reduzirem o consumo do ingrediente. O ideal, segundo a entidade, seria que ele
não representasse mais do que 5% das calorias ingeridas em um dia, ou 25
gramas.
Fazer
essa conta é difícil. Ainda mais porque o açúcar marca presença na maioria dos
industrializados – cerca de 75% dos produtos contêm adição da substância. Um
exemplo de item muito doce é o refrigerante. Para ter ideia, há bebida de cola
que fornece 34 gramas de açúcar – isso em apenas uma latinha.
Para
agradar os mais preocupados com a saúde, a indústria logo lançou o refrigerante diet,
ou seja, a versão da bebida que não leva açúcar. Aí dá para tomar sem
receio, certo? Bem, a história não é bem por aí.
É
o que defendem cientistas da Universidade Imperial College London, no Reino
Unido. Eles argumentam que, com base nas pesquisas publicadas até agora, é
impossível provar que os refris diets não fazem mal e que não estimulam o ganho
de peso. Na verdade, há indícios de que seja o oposto.
De
acordo com os experts, essas bebidas poderiam levar a um aumento do apetite e,
assim, ao consumo excessivo de outros alimentos. O resultado dessa dobradinha,
claro, seriam quilos extras e complicações relacionadas a isso.
Inclusive,
no artigo, os autores citam diversos estudos que encontraram associação entre o
refrigerante diet e um maior índice de massa corporal (conhecido pela sigla
IMC). Para piorar, também há menção a doenças como diabete tipo 2 e acidente
vascular cerebral (AVC).
Para
os autores da análise, o melhor mesmo é eliminar esse tipo de bebida do
cardápio. A conclusão deles é que, embora as pesquisas não provem que o refri
sem açúcar estimule diretamente o acúmulo de peso ou o surgimento de doenças,
elas também não conseguem ligar esses produtos ao controle ou à perda dos
quilinhos excedentes. SAÚDE/ABRIL.COM
Nenhum comentário:
Postar um comentário