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terça-feira, 28 de junho de 2016

Doença de Edson Celulari deve atingir mais de 10 mil brasileiros em 2016

O ator Edson Celulari, de 58 anos, anunciou nesta segunda-feira (20) que foi diagnosticado com linfoma não-Hodgkin. O câncer é o mesmo que acometeu a presidente afastada, Dilma Rousseff, o também ator Reynaldo Gianecchini e Luiz Fernando Pezão, governador do Rio. 
O linfoma é um tipo de câncer que atinge o sistema linfático, estrutura que tem como uma de suas principais funções a produção de células de defesa. A doença se divide em dois tipos: Hodgkin e não-Hodgkin. O primeiro tipo é menos comum, atinge jovens, entre 15 e 30 anos, e tem maior chance de cura.
O segundo é mais prevalente, correspondendo a cerca de 80% de todos os casos da doença. "Entre os linfomas não-Hodgkin, existem desde subtipos com crescimento bastante lento até aqueles de comportamento mais agressivo", explica Phillip Scheinberg, coordenador de hematologia do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes, do Hospital São José da Beneficência Portuguesa de São Paulo. Segundo o médico, o linfoma não-Hodgkin atinge geralmente pessoas mais velhas, mas, dependendo do subtipo, pode também ser diagnosticado em pacientes jovens. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), 10.240 brasileiros deverão ser diagnosticados com linfoma não-Hodgkin em 2016 e outros 2.470 com o linfoma de Hodgkin. Dos 12.710 casos das doenças previstos para este ano, 6.660 deverão acontecer em homens e 6.040, em mulheres.

Ainda segundo dados do Inca, os dois tipos de linfoma provocaram 4.690 mortes em 2013, último dado disponível. BAHIA NOTÍCIAS

Inflamação da picada do Aedes ajuda vírus a se multiplicar, diz estudo


As picadas de mosquitos não provocam apenas coceira, inchaço e irritação: elas também ajudam os vírus da zika e da dengue a se multiplicarem, de acordo com um novo estudo liderado por cientistas britânicos.
Segundo os autores da pesquisa, a inflamação no local da picada pode ser um fator importante para explicar por que a dengue e a zika são assintomáticas em algumas pessoas e, em outras, tornam-se doenças graves, provocando hemorragias, má-formação e morte.
A pesquisa, liderada por Clive McKimmie, da Universidade de Leeds (Reino Unido), foi publicada nesta terça-feira, 21, na Immunity, revista científica do grupo Cell. Os pesquisadores agora querem descobrir se o uso de cremes anti-inflamatórios no local da picada do mosquito pode impedir a evolução da infecção.
Até agora, cientistas acreditavam que as diferenças observadas no grau de severidade de doenças como a dengue e a zika deveriam ser determinadas por variações genéticas nos vírus, ou nos pacientes. Mas, com inúmeros estudos sendo feitos em um esforço mundial para deter a epidemia de zika, vários resultados sugerem que o Aedes aegypti está diretamente envolvido na severidade das doenças.
Na última quinta-feira, 16, conforme noticiado pela reportagem, outra pesquisa feita por cientistas dos Estados Unidos e Bélgica mostrou que a saliva do Aedes aegypti torna os vasos sanguíneos mais permeáveis, acelerando o alastramento do vírus.
Agora, os cientistas britânicos deram um novo passo ao mostrar que, com a introdução da saliva, a inflamação no local da picada também ajuda a replicação dos vírus, resultando em infecção mais severa.
"As picadas de mosquito não são apenas irritantes - elas são fundamentais para que os vírus se espalhem e causem a doença. Antes desse estudo, pouco se sabia sobre os eventos e processos que ocorrem no local das picadas", disse McKimmie.
"Agora queremos estudar se medicamentos como cremes anti-inflamatórios podem impedir que o vírus estabeleça a infecção se forem utilizados com rapidez suficiente depois que aparece a inflamação produzida pela picada", afirmou o cientista.
O estudo foi feito em camundongos. Segundo McKimmie, a saliva do mosquito, injetada na pele do animal no momento da picada, desencadeia uma resposta imunológica, atraindo certos glóbulos brancos (células de defesa do organismo) para o local da picada. Mas, em vez de ajudar a destruir os vírus, algumas dessas células de defesa são infectadas e acabam ajudando a replicá-los.
A equipe injetou diferentes vírus na pele de camundongos, com e sem a presença da picada de mosquito no local da injeção, para comparar as reações. Sem a picada do mosquito - e sem a inflamação que ela desencadeia -, os vírus não conseguiam se replicar muito bem. Já na presença da picada, foi observada uma alta taxa de replicação do vírus ainda na pele.
"Isso foi uma grande surpresa. Esses vírus não são conhecidos por infectar células do sistema imune. Além disso, quando nós fizemos com que essas células imunes parassem de se dirigir para o local da picada, a picada do mosquito parava de aumentar a infecção", afirmou McKimmie. A TARDE

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