Evitar excessos e cuidar com o estresse e alimentação são atitudes
que podem ajudar a garantir a saúde em dia ao longo dos 32 dias de Copa
do Mundo. Afinal, com a Seleção Brasileira também entra em campo um time
de peso: churrasco, cerveja, batata frita e pipoca. Caso o Brasil
chegue à final, serão sete jogos, ou pelo menos 630 minutos, de muita
confraternização, bebida e frituras. A nutricionista Carla Zanelatto
reforça que o importante é apostar em uma alimentação equilibrada, sem
radicalismos:
– Torcedores acabam optando por refrigerantes,
cervejas e alimentos como pizzas, hambúrgueres industrializados e
salgados fritos, que geralmente são ricos em gordura saturada e pobres
em nutrientes. Além disso, o elevado consumo desses alimentos pode
levar, ao longo do tempo, ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares
e aumento de ‘colesterol ruim’.
A especialista diz que o
importante é não exagerar. Então, se o torcedor for tomar cerveja, que o
consumo seja moderado e intercalado com água. Isso mantém a hidratação e
ameniza os sintomas da ressaca no dia seguinte.
Na hora de
torcer, também é importante manter o cuidado com o coração. A adrenalina
aumenta os batimentos cardíacos e a pressão arterial. Os considerados
grupos de risco, como aqueles que têm doença cardíaca, hipertensos,
diabéticos, quem já teve AVC e idosos, devem estar com o tratamento em
dia, sem esquecer dos remédios durante as comemorações.
– Para o
indivíduo que não faz uso da medicação adequada, exagera na bebida, vai
para conglomerados, todo esse somatório aumenta a probabilidade de
infarto, AVC, insuficiência cardíaca aguda e potencializa a arritmia –
explica Stephan Lachtermacher, coordenador da Unidade Cardio-Intensiva
clínica do Instituto Nacional de Cardiologia (INC).
Com os cuidados necessários, não há contraindicações à torcida. Aliás,
a Copa representa, inclusive, uma oportunidade para reunir amigos e
família.
– Para mim, Copa é reunir todo mundo e nos divertirmos
juntos. Vai além do futebol – resume o torcedor catarinense Jean
Rodrigues. Fonte: Nutricionistas Manoela Menegazzo, Fabiane Miranda Lima e Carla Zanelatto
Atenção com os olhos em junho! Copa e São João necessitam de cuidados com a saúde ocular
A segunda quinzena do mês de junho promete ser bem agitada para o pernambucano. Porém, nas celebrações, um alerta importante: cuidado com a saúde dos olhos. Nas fogueiras juninas, a fumaça liberada pode causar irritações. Já os fogos de artifício em comemoração aos gols do Brasil necessitam de cuidados para não atingir o globo ocular.
De acordo com a oftalmologista do Instituto de Olhos Fernando Ventura, Catarina Ventura, as fogueiras e fogos podem ocasionar desde queimaduras e traumatismos oculares até danos definitivos, além de ardência, conjuntivite, uveíte e alergia. Para ela, a melhor forma de evitá-los é ter cuidado na escolha dos fogos, observar as instruções e manter longe das crianças.
“Nos fogos, é bom não ficar olhando para cima quando for soltar, pois pode cair a fagulha no olho. Tem de ter cuidado com os fogos que não acendem. Geralmente as pessoas vão muito próximas para verificar, ele pode acender repentinamente e atingir a visão. Em relação às fogueiras, a fumaça vai existir. Mesmo você estando em casa, não tem como escapar, dependendo da quantidade de fogueiras nas ruas. O ideal é evitar o contato com o vapor, o fogo. Quem tem olho seco, sentirá mais irritação que o normal”, disse a especialista. Ela destaca ainda que, para ajudar a amenizar o ressecamento dos olhos com as fumaças, há lágrimas artificiais no mercado que podem auxiliar – porém, a oftalmologista alerta para realizar a compra sempre com prescrição de um profissional.
TV
Muitas pessoas reúnem a família e os amigos para acompanhar as partidas, ocorre a aglomeração em frente à telinha e fica aquela disputa para a melhor posição junto à TV, para acompanhar todos os passos de Neymar, Coutinho e companhia com atenção. Mas será que ficar muito próximo ao aparelho traz problema aos olhos? “Antigamente, os televisores emitiam uma radiação prejudicial aos olhos, mas agora isso não existe mais. Mas assistir aos jogos de perto pode causar uma fadiga ocular, que gera uma dor de cabeça, além de deixar a musculatura do olho contraída por muito tempo, fazendo com que ela não consiga mais relaxar, gerando uma dificuldade para enxergar de longe. É a chamada vista cansada”, acrescentou Catarina. SURGIU
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